Para quem ainda se recusava a enxergar o tamanho dos movimentos organizados por conservadores brasileiros, o 7 de setembro foi acachapante. Milhões de pessoas estiveram nas ruas em manifestações absolutamente pacíficas e patrióticas.
Foi um banho de civilidade em quem esperava ver um fascismo imaginário tomando as ruas do Brasil. Por todo o país, das capitais às menores cidades do inteiror, famílias inteiras foram para a rua em clima de confraternização.
Não houve brigas, depredações, vandalismo ou mesmo atentados violentos ao pudor, tão comuns nas manifestações da esquerda, dita progressista. Progresso é vestir verde e amarelo e sair para celebrar a Pátria, em vez de vitórias no futebol.
Apesar dos possíveis atos terroristas, anunciados pelos profetas do caos ao longo de semanas, numa clara estratégia para tentar espalhar medo e inibir pessoas de irem às manifestações, o "tiro" saiu pela culatra.
A festa popular de 7 de setembro não foi apenas gigante em tamanho, como se anunciava, mas também imensa em significado. Acabou mostrando de uma vez por todas quem são e como agem os conservadores brasileiros.
Conservadores brasileiros
Pelos cálculos costumeiramente feitos pela polícia (de 3 a 4 pessoas por metro quadrado) só em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, mais de 3 milhões de pessoas estiveram nas manifestações pelo bicentenário da Independência, em apoio ao presidente Bolsonaro e contra os abusos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Havia, sim, cobranças para que o Judiciário respeite as leis e a liberdade de todos os cidadãos, como está previsto na Constituição (e vem sendo ingnorado por muitos ministros). Mas isso ficou restrito aos cartazes e aos discursos de quem falava nos caminhões de som.
Em vez de ataques a Instituições, como pregaram que haveira, o clima era de festa e de paz, solidariedade, alegria, esperança, fé. Não à toa houve um emocionante coro de "Pai Nosso" com cententas de milhares de vozes na esplanda dos Ministérios, em Brasília - algo de arrepiar e causar inveja às missas na Praça São Pedro, em Roma.
Muitos vídeos que circulam na redes sociais mostram que, mesmo depois de horas em pé, na rua, a multidão dispersou sem pressa ou atropelos. Nas grandes cidades, caminhou pacientemente por calçadas lotadas, entrou em estações de metrô ou ônibus igualmente lotados, cantando o orgulho de ser brasileiro.
Outros vídeos, emblemáticos, revelam que carteiras e celulares perdidos (e encontrados) foram entregues nos caminhões de som e anunciados para que os donos pudessem resgatar. Num depoimento em vídeo, um vendedor de água revela como foi sua primeira experiência numa manifestação verde e amarela.
"Nunca imaginei que fosse assim", diz ele, antes de revelar que nunca foi taão bem tratado, nunca imaginou encontrar tanta educação em manifestação de rua, tanta alegria, tanto respeito. "Nada do que falam é verdade", completa.
Segunda Opinião
Nesta segunda-feira (12), após as manifestações de 7 de Setembro, o programa Segunda Opinião debate sobre os conservadores brasileiros. Em discussão também a estranha reação da esquerda e de parte considerável da imprensa, negando-se a ver o óbvio.
Por que será que a civilidade, a fé, o respeito à família, aos outros e aos bens públicos não vira manchete nos jornais? Quem saõ os jornalistas que ainda tentam confundir o público, omitindo e descontextualizando fatos, como se fosse possível negar a relaidade?
Assista ao programa clicando no play da imagem que ilustra esta página. Junto comigo, Cristina Graeml, estão os também colunistas da Gazeta do Povo Flávio Gordon e Paulo Polzonoff e a professora Paula Marisa.
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