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Entrevista com o Secretário Nacional de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde. Vacinas, tratamento precoce e autonomia médica são alguns dos temas desta conversa com o médico Raphael Parente, que está à frente da área de atenção primária em saúde desde junho.

Como a Secretaria de Atenção Primária tem trabalhado para garantir que a vacina chegue ao maior número de pessoas, quando estiver aprovada pela Anvisa? Alguma novidade nessa área depois do anúncio, na semana passada, do plano nacional de imunização?

Sobre o protocolo de tratamento precoce indicado pelo Ministério da Saúde desde maio, o governo federal tem remédios em quantidade suficiente para disponibilizar para os pacientes que querem se tratar? Como funciona a distribuição? Por que em muitos estados e centenas de cidades até hoje os pacientes do SUS não recebem a medicação indicada para tratamento precoce no protocolo do Ministério da Saúde?

Despedida de 2020, saúde em 2021

Com esta entrevista me despeço por um tempo de você, leitor e espectador, já que emendo o feriado de Natal com três semanas de férias.

Ao longo de 2020 estive aqui neste espaço com mais de 100 conteúdos em vídeo, incluindo lives, debates médicos e gravações em que emito minha opinião sobre fatos que dizem respeito a assuntos caros à imensa maioria dos brasileiros.

Publiquei também mais de uma centena de textos, sozinhos ou acompanhando os vídeos e acrescentando informações exclusivas para você, que é assinante. Falei de saúde, família, costumes e tradições, liberdades individuais, de expressão e de imprensa, estado democrático de direito, conservadorismo e progressismo, eleições, história, política, economia, religião, cidadania, justiça e injustiças.

Queria ter falado menos de STF, da dupla Maia-Alcolumbre, da hipocrisia da esquerda, de boicote ao Brasil. E menos também de doença, mas este foi um ano de muitas pandemias. A Covid-19 foi apenas uma delas.

Enfrentamos pandemia mundial de subordinação de autoridades a um órgão de saúde que sequer é comandado por médicos; de populações inteiras subordinadas a tiranos fantasiados de benfeitores; de confusão mental coletiva em relação ao papel da Ciência.

A Ciência existe para servir à Medicina e não o contrário, como quiseram fazer parecer. Estudos jamais exigidos para 90% dos medicamentos consumidos no mundo passaram a ser regra obrigatória para se permitir tratamento em plena pandemia.

E tratamentos consumidos há décadas, sem efeitos colaterais graves, que funcionaram como prevenção à Covid-19 no mais pobre dos continentes, foram negados a populações de países ricos ou em desenvolvimento sob argumentos repetitivos de que não havia comprovação científica para seu uso.

Não adiantou falar de empirismo, de evidências clínicas, de realidade. Queriam utopia, estudos duplo cego randomizados com os médicos no olho do furacão. Quem daria placebo a pacientes durante uma pandemia, diante de um vírus desconhecido? Testa-se antivirais que já se sabe que mal não fazem e, tendo resultado, confirma-se cientificamente depois. É assim que funciona.

Felizmente funcionou para muita gente, em muitos países. Mas ficam as perguntas incômodas: quantas vidas não teriam sido salvas se não tivesse havido politização de doença, de remédios, de tudo nessa pandemia? Quantas mentes teriam enfrentado 2020 sem maiores perturbações? Quantas famílias não estariam hoje celebrando o fim de um ano desafiador, mas que nos leva para o próximo com esperança de dias melhores?

A você, que esteve comigo, concordando ou discordando do que disse ou escrevi, desejo um ótimo Natal. Que haja paz. Que seja celebrado em família, com os cuidados recomendados, para que todos possamos chegar a 2021 com saúde!

Assista à entrevista clicando no play do vídeo no topo da página. Até 18 de janeiro.

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