Ricardo Scheiffer, advogado de Filipe Martins, conta como o ex-assessor de Bolsonaro foi preso sob alegação de que estava em paradeiro desconhecido - como se isso fosse crime no país.
Filipe não respondia a processo, não tinha impedimento para viajar, tampouco ordem judicial para se apresentar à polícia ou à justiça a qualquer tempo. Porém, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que ele deveria ser preso preventivamente. Apenas porque não se sabia do paradeiro dele no fim de 2022, quando o então presidente Bolsonaro deixou o país junto com os assessores mais próximos. Mais um caso da distopia Brasil.