Depois das portarias do Ministério do Trabalho e da Secretaria de Cultura vetando a exigência do chamado passaporte da vacina, o governo federal prepara nova investida contra a vacinação obrigatória, já implantada em alguns estados e municípios e que está criando um verdadeiro apartheid sanitário no Brasil.
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (5) que pretende enviar uma medida provisória ao Congresso para determinar que apenas o governo federal possa decidir sobre a obrigatoriedade do passaporte da vacina, modificando a lei de fevereiro de 2020 que estabeleceu medidas de enfrentamento à pandemia.
"Tem uns itens [na lei] que falam das medidas a serem adotadas por qualquer agente sanitário, estado e município. Quero trazer para agente federal… A ideia é que parte do nosso governo [as diretrizes]"
Jair Bolsonaro em entrevista ao portal Poder360
O presidente diz ter embasamento jurídico em decisão do próprio STF que, em abril do ano passado, determinou que estados e municípios poderiam definir medidas de combate à Covid-19, sem excluir a responsabilidade do governo federal.
Com a MP o governo federal tentará coibir abusos como os estabelecidos pelo decreto municipal do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que proibiu o acesso a atendimento médico (incluindo cirurgias eletivas e até transplantes) a pessoas que não têm Covid, apenas porque não se vacinaram.
Enquanto isso doentes de Covid, incluindo vacinados que contraíram coronavírus e estão em plena fase de transmissão, são atendidos normalmente em postos de saúde e hospitais, apenas porque têm o carimbo da vacina numa carteirinha de papel ou o selo digital no aplicativo da prefeitura. Que garantia de controle de pandemia é essa?
Esse é um dos temas propostos para discussaõ no programa Hora do Strike desta segunda (6).
Passaporte da vacina: debate interditado
O debate anda interditado por parte dos que se recusam a sequer ler as bulas das próprias vacinas, onde já estão registrados alertas para efeitos adversos graves, incluindo mortes, provocados pelas vacinas.
Como os casos estão sendo reportados aos milhares ao VAERS (Vaccine Adverse Event Reporting System) do governo americano e também ao VigiMed, da Anvisa, está ficando feio negar que existem. E desumano, para não dizer criminoso, pressionar ou exigir que se vacine quem prefere não colocar a própria vida em risco, ainda que mínimo.
E não há como ignorar as 40 mil mortes já reportadas só nos EUA e na Europa de pessoas saudáveis, a maioria jovens, que passaram a ter problemas graves como tromboses, miocardite, pericardite até sofrerem AVC ou infarto e morrerem após se vacinarem.
Hora do Strike
Hora do Strike vai ao ar às segundas, às 20h, ao vivo. Eu, Cristina Graeml, e os comentaristas de política Kim Paim e Gustavo Gayer estamos em todos os episódios. A quarta janela é ocupada por um comentarista convidado a cada semana.
Para contribuir com a análise sobre passaporte da vacina participa deste episódio de Hora do Srike o economista e influenciador digital Leandro Ruschel, que mora nos EUA, onde a discussão já está chegando aos tribunais e garantindo vitórias judiciais aos não vacinados.
Além do tema passaporte da vacina, o programa também se propõe a analisar as últimas movimentações dos pré-candidatos à presidência da República em 2022 e das alianças que começam a se mostrar, com ou sem aprovação da militância.
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