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O ex-deputado republicano George Santos, filho de imigrantes brasileiros, havia sido acusado formalmente de ter cometido 23 crimes
O ex-deputado republicano George Santos.| Foto: EFE/Justin Lane

Em artigo recente, refleti sobre qual seria a “surpresa de outubro” deste ano nas eleições americanas. Mostrei que Hilary Clinton estava prevendo que seria levantada alguma informação comprometedora contra Kamala Harris, nos mesmos moldes do “Pizza Gate” de 2015. Na ocasião, defendi a ideia de que poderia envolver uma tentativa de vincular Harris ao caso P. Diddy. Isso porque Harris namorou o apresentador de TV Montel Williams em 2001, e as más línguas dizem que foi nesta época que ela frequentou as famigeradas festas de Diddy.

Confirmando minha previsão, nos últimos dias, uma série de postagens nas redes sociais começaram a fazer esse tipo de ilação. A mais marcante foi trazida pelo ex-deputado federal americano George Santos, que publicou um vídeo afirmando ter tido conhecimento de uma história muito pesada que estava sendo levantada contra Harris.

Começou a baixaria. E tudo indica que o caos está apenas no início. Parece que muita sujeira ainda vai aparecer. As próximas semanas prometem

Seria algo tão devastador que, segundo ele, os democratas ficariam com saudades de Joe Biden como candidato à presidência. Ele escreveu: "No passado, eu sempre quis ir a uma festa de Diddy ou Jay-Z... agora eu só quero perguntar à vice-presidente Harris como elas eram, já que ela especulou que estava presente".

Um internauta comentou o seguinte na postagem: "Esta é a sua surpresa de outubro? Todos nós sabíamos". O ex-deputado respondeu: "Não... eu não tenho uma surpresa... uma grande agência de notícias tem”. Ou seja, começou a guerra de propaganda com baixarias na reta final das eleições americanas.

Porém, no artigo anterior, eu previ que, caso os republicando tentassem vincular Harris a Diddy, os democratas responderiam associando Donald Trump a Jeffrey Epstein, o bilionário que filmava poderosos realizando atos reprováveis em sua ilha misteriosa. E foi exatamente o que aconteceu. Na última quarta-feira (23), o jornal britânico The Guardian trouxe uma matéria em que uma ex-modelo chamada Stacey Williams afirma ter sido levada por Epstein à Trump Tower em Nova York, onde teria sido “apalpada” pelo ex-presidente. O problema é que o evento aconteceu 31 anos atrás, em 1993. Muitos perguntaram: “Por que trazer a informação só agora”. A equipe da campanha de Trump afirmou que a ex-modelo é uma ativista democrata, por isso, sua afirmação, vinda somente agora, não deveria ter crédito.

Num vídeo em que Stacey Williams conta sobre o suposto abuso, ela afirma que estava “convivendo” com Jeffrey Epstein na época. Por isso, alguns internautas escreveram que uma pessoa que estava voluntariamente convivendo com Epstein não deve ser confiada.

Conclusão: começou a baixaria nas eleições americanas. E tudo indica que o caos está apenas no início. Parece que muita sujeira ainda vai aparecer. As próximas semanas prometem.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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