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Mural com imagens do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, e do seu antecessor, aiatolá Ruhollah Khomeini, em Teerã
Mural com imagens do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, e do seu antecessor, aiatolá Ruhollah Khomeini, em Teerã| Foto: EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH

Quando Donald Trump sofreu o atentado contra sua vida no último dia 13, a mídia americana começou a ventilar a possibilidade do atirador estar vinculado aos iranianos. Em seguida, o secretário de Estado norte-americano correu para a mídia anunciando que os iranianos seriam capazes de fabricar uma bomba atômica nas próximas duas semana.

Hoje, com o início das Olimpíadas, a sabotagem nos trens de Paris já está sendo atribuída a forças iranianas. Parece que o Irã virou a bola de vez para um novo conflito.

A possibilidade de o regime de Teerã desenvolver armas nucleares também preocupa. Mas um conflito dessas proporções poderia ter consequências inimagináveis

Desde o ano passado, Donald Trump tem dito que Biden tentaria iniciar um conflito com os iranianos para esconder os problemas de sua gestão. Parece que a ideia está se cumprindo. Mas não podemos esquecer de que quem tentou iniciar um conflito com os iranianos em janeiro de 2020 foi o próprio Trump.

Na época, o então presidente decidiu eliminar o chefe da guarda revolucionária iraniana. Aquilo poderia ter gerado um novo conflito. Porém, a crise sanitária que estava se aproximando acabou desviando a atenção internacional.

O receio atual é que novos atentados de maior proporção  aconteçam na França durante os Jogos Olímpicos e as investigações apontem novamente para os iranianos. Isso poderia levar a opinião pública internacional a apoiar uma ação da Otan contra Teerã.

Infelizmente, parece haver um desejo de iniciar um conflito aberto com o Irã. A possibilidade de o regime de Teerã desenvolver armas nucleares também preocupa. Mas um conflito dessas proporções poderia ter consequências inimagináveis. Deus queira que isso não aconteça.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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