A coluna Entrelinhas, especializada nos bastidores da política, apurou que, lançando sua esposa, Rosangela Moro (União-PR), à vice-prefeitura da capital do estado, na chapa com Ney Leprevost, o senador Sérgio Moro (União-PR) traça seu caminho para disputar o governo do estado do Paraná. Até a confirmação da chapa na segunda-feira (29), existia a expectativa de que Ney desistisse da candidatura e apoiasse o nome do PSD do prefeito curitibano, Rafael Greca, e do governador Ratinho Junior, que é o atual vice-prefeito Eduardo Pimentel.
Conforme especulações dos planos de Moro, a estratégia é se eleger governador e ter aliados no comando das principais cidades paranaenses. Pela coluna, o senador foi questionado sobre a confirmação dessas intenções e se, considerando sua proposta de combate à corrupção, não seria mais importante manter sua atuação no Senado Federal.
"Apoio a chapa dos pré-candidatos Ney Leprevost e Rosangela Moro porque entendo ser a melhor proposta para Curitiba. Pessoas e projetos importam”, declarou o senador à Entrelinhas. Ele apontou ainda que foi convidado a contribuir em um projeto para “fortalecimento das instituições e combate à corrupção com a criação de uma agência municipal anticorrupção que será um símbolo de integridade e combate à corrupção em Curitiba”. O congressista enfatizou a importância do projeto para a capital paranaense, reforçando seu compromisso com a integridade e a transparência nas administrações municipais.
Moro também esclareceu que sua atuação no Senado Federal permanece inalterada, destacando seu contínuo esforço na criação de uma legislação mais rigorosa contra a criminalidade. Ele afirmou que há uma convergência de pautas entre suas ações no Senado e os projetos municipais. “No Senado Federal, continuo meu trabalho, inclusive defendendo uma legislação mais dura contra a criminalidade. Há convergência de pauta”, explicou. O ex-juiz da Lava Jato não confirmou nem negou a intenção de pleitear o governo do Paraná em 2026.
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