Nesta terça-feira (22), o programa Entrelinhas analisa a estratégia de campanha de Guilherme Boulos (PSOL). O candidato à Prefeitura de São Paulo anunciou que irá dormir na casa de eleitores durante a reta final da campanha, que culmina em 27 de outubro.
Além disso, o programa aborda o recente debate entre Boulos e Nunes. Durante o encontro, Nunes pressionou Boulos sobre suas posições em relação a temas polêmicos como aborto e drogas. No entanto, Boulos não respondeu diretamente sobre sua posição a respeito do aborto.
Por fim, o Entrelinhas de hoje também analisa a situação política na Câmara. O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança criticou a falta de articulação da oposição na sucessão de Arthur Lira. Por último, nossos comentaristas debatem a decisão de Toffoli de arquivar a ação contra Geraldo Alckmin relacionada à Odebrecht. Não perca o Entrelinhas de hoje!
Boulos fará campanha passando a noite na casa de eleitores
Para a reta final do segundo turno, marcado para 27 de outubro, Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo, anunciou sua estratégia chamada "caravana da vitória". Boulos irá dormir na casa de eleitores que aceitarem recebê-lo. Nesta segunda-feira, 21, ele visitou a professora Maria Roseli, que mora no bairro de Brasilândia, na zona norte da cidade.
Debate em SP: Nunes pressiona Boulos sobre aborto e drogas
Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) se encontraram no último sábado (19) no debate promovido pela TV Record, o jornal O Estado de S. Paulo e a Rádio Eldorado.
Ricardo Nunes usou a sua segunda pergunta para pressionar Boulos sobre posições radicais à esquerda adotadas pelo rival. “Você já foi a favor da liberação de drogas, sim ou não? Você já foi a favor do fim da polícia militar? Sim ou não? Você já foi a favor da legalização do aborto? Sim ou não?”, perguntou ele.
Boulos voltou a negar ser a favor do fim da polícia, e disse que defende um tratamento diferenciado para traficantes e usuários de drogas. “O traficante é caso de polícia, é criminoso. O dependente químico, não”, disse Boulos. Ele afirmou que o dependente químico não deve ser preso, mas “tratado e resgatado”.
Sobre o aborto, no entanto, Boulos não respondeu diretamente. “Prefeito tem que cumprir a lei. Eu defendo a vida da criança, da mãe, da menina, e a lei diz de forma muito clara que uma mulher pode interromper a gravidez em caso de estupro, de risco de vida ou quando o feto não vai sobreviver”, disse ele. Na verdade, apenas os dois primeiros casos são mencionados no Código Penal.
Bragança aponta falta de articulação da oposição para sucessão de Lira
Em entrevista à coluna Entrelinhas, o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) analisou as articulações na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e criticou a falta de negociações entre a oposição e os candidatos à presidência da Casa em torno de pautas estruturais.
Ele ressaltou que a articulação oposicionista segue um modelo "puramente fisiológico", em que as decisões são baseadas em interesses pessoais, sem diálogo efetivo com a oposição. Além disso, o parlamentar destacou a ausência de uma estratégia clara e pautas divulgadas pela oposição, o que, segundo ele, é um erro estratégico.
Toffoli arquiva ação contra Geraldo Alckmin envolvendo Odebrecht
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de uma ação de improbidade administrativa que tem entre os réus, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, por supostas irregularidades envolvendo a antiga Odebrecht (atual Novonor).
O processo está em andamento na 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, investigando possíveis repasses de caixa dois da Odebrecht para a campanha de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo em 2014.
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O programa Entrelinhas traz a melhor cobertura do noticiário, abordando os temas mais urgentes, com apresentação de Mariana Braga e comentários de Paulo Polzonoff. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.
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