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Para barrar a crise humanitária e política na Venezuela e garantir o respeito a decisão da população do país que foi às urnas, a deputada Carla Zambelli solicitou o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), missão dos Capacetes Azuis, em defesa da população civil e da oposição política do país. Ela destacou a necessidade de uma resposta imediata e decisiva da comunidade internacional. “O apoio é oportuno para prevenir mais atrocidades do ditador Nicolás Maduro e seus comparsas”, afirmou Zambelli à coluna Entrelinhas.
A parlamentar lembrou que o totalitarismo avança no país vizinho e que não é possível permitir que uma das maiores farsas recentes da América Latina seja esquecida por entidades defensoras dos direitos humanos. "As consequências da ditadura venezuelana são devastadoras: vidas perdidas, sofrimento, atropelo de direitos e um enorme prejuízo econômico e social", acrescentou.
Para Zambelli, o presidente Lula “não se mexe, ou melhor, se mexe, mas em prol da máquina de repressão”. Segundo ela, cabe então aos parlamentares tomarem as medidas cabíveis para assegurar os valores democráticos que o presidente da República diz defender. “Uma ditadura é formada por mandantes arbitrários, uma população amedrontada e oposicionistas sendo censurados para garantir o fluxo público de informação”, afirmou.
Zambelli também declarou que suas mãos “não ficarão sujas de sangue”, reforçando seu apoio a María Corina e Edmundo González, opositores do ditador Maduro. Em sua conta no X, a deputada já havia publicado que “o chefe da diplomacia dos EUA anunciou que o candidato da oposição, Edmundo González, ganhou as eleições presidenciais da Venezuela com milhões de votos a mais”. Ela também declarou que “a farra vai acabar” e que “nem o amiguinho Lula” poderá defendê-lo.
Conteúdo editado por: Mariana Braga
