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“Triste é ter que discutir a naturalização da morte de um ser humano inocente”, disse a deputada federaç Chris Tonietto (PL-RJ), em entrevista à CNN, na manhã desta sexta (14), sobre o projeto de lei 1904/24, que equipara o aborto a homicídio a partir das 22 semanas de gestação. Ela demostra preocupação com entidades feministas que, segundo ela, “não escondem que o desejo realmente é assassinar crianças”. A deputada lembra que há duas formas para que um bebê, a partir do quinto mês, seja retirado do útero. "Ou seria por meio de parto cesárea, ou seria por indução de parto. O parto vai acontecer independente de qualquer coisa. Agora, para quê matar para tirar?", questiona.
Em relação à pena, Chris Tonietto explicou que “há muita narrativa e há zero racionalidade”. Segundo ela, o projeto prevê o perdão judicial e a mãe não será, necessariamente, penalizada em caso de aborto após estupro. “Essa ideia de que a mulher estuprada vai ter uma pena a mais, isso é mentira, isso é ‘fake news’, uma tentativa de camuflar um intento criminoso de quem quer assassinar bebês de cinco meses em diante”, declarou.
Conteúdo editado por: Mariana Braga