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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Programa Entrelinhas

Delação sob pressão? As ameaças de Moraes a Cid

Delação sob pressão? As ameaças de Moraes a Cid. O programa Entrelinhas desta quinta-feira (20) repercute as ameaças proferidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes em uma audiência ocorrida em 21 de novembro de 2024 contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Falaremos também sobre o ministro Dias Toffoli, que anulou todos os atos da Operação Lava Jato contra o ex-ministro Antonio Palocci. A decisão envolve as ações tomadas pela força-tarefa do Ministério Público Federal quanto pelo então juiz Sérgio Moro.

É a partir das 10h30, ao vivo.

Delação sob pressão? As ameaças de Moraes a Cid

A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve seu sigilo derrubado nesta quarta-feira (19), após o envio da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outras 33 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Todas as teses sustentadas por Cid durante os depoimentos de sua delação premiada já são publicamente conhecidas por causa de vazamentos à imprensa. A novidade dos documentos divulgados nesta quarta é que as audiências estão reproduzidas na íntegra, inclusive com diálogos do ministro do STF Alexandre de Moraes com Cid.

No teor das conversas, chamam a atenção ameaças proferidas por Moraes em uma audiência ocorrida em 21 de novembro de 2024.

"Eu quero fatos, por isso eu marquei essa audiência. Eu diria que é a última chance do colaborador dizer a verdade sobre tudo", disse Moraes ao apontar divergências entre as provas apresentadas pela Polícia Federal (PF) e as versões anteriores do tenente-coronel, proferidas em setembro de 2023 e junho de 2024.

Toffoli anula todos os atos da Lava Jato contra Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma

Toffoli manteve o acordo de delação premiada firmado pelo ex-ministro da Fazenda no governo Lula e da Casa Civil de Dilma Rousseff. Palocci deixou os cargos, após ter se envolvido em escândalos de corrupção. 

O caso corre sob sigilo de Justiça, mas o ministro embasa a decisão, conforme informação da CNN Brasil, nos “integrantes da referida operação e pelo ex-juiz Sergio Moro, no desempenho de suas atividades perante o Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, ainda que na fase pré-processual”.

Com a nova decisão, Toffoli reafirma a sua tentativa de desmoralizar a Lava Jato, ainda mais depois de anular todos os atos contra o empresário Marcelo Odebrecht, em maio do ano passado.

Ao anular os atos contra Odebrecht, o ministro do STF considerou que integrantes da força-tarefa, atuando em "conluio", ignoraram o devido processo legal e tomaram medidas arbitrárias contra o empresário.

Assista ao Entrelinhas de segunda a sexta

O programa Entrelinhas traz a melhor cobertura do noticiário, abordando os temas mais urgentes, com apresentação de Mariana Braga e Guilherme Oliveira. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h30, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube

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