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Entrelinhas

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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Deputado critica movimento progressista nas eleições do Conselho de Medicina

(Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

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O médico e deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP-MS) compartilhou à coluna Entrelinhas suas preocupações sobre a organização das chapas para as eleições do Conselho Federal de Medicina (CFM), que ocorrerão nos dias 6 e 7 de agosto. O parlamentar enfatizou a importância de eleger representantes conservadores, afirmando que "conservador é aquele que preserva a instituição" e que defende os valores e princípios estabelecidos. Segundo Ovando, as chapas conservadoras são essenciais para a manutenção das instituições e dos direitos já adquiridos.

No entanto, o deputado expressou inquietação com o que considera ser um movimento progressista crescente dentro dos conselhos regionais. Ele citou o caso do Paraná, onde a Chapa 1 foi impugnada pela Comissão Nacional Eleitoral sob alegações de excesso de poder econômico, que Ovando classifica como "infundadas". O deputado atribui essa decisão a uma interferência ideológica, mencionando que o advogado envolvido tem ligação com o ministro Luiz Fachin, que, segundo ele, possui inclinações esquerdistas.

Ovando destacou que essa situação no Paraná é um exemplo de "dois pesos e duas medidas", comparando-a com o episódio vivenciado por uma chapa na Paraíba em circunstâncias semelhantes: "Lá no nordeste eles simplesmente resolveram contemporizar, fizeram uma manifestação pública de reprimenda à chapa que também foi acusada de propaganda exagerada e poderio econômico exacerbado". Ele questionou a imparcialidade pelo Comissão Nacional Eleitoral e alertou para a necessidade de uma "mobilização intensa" dos médicos paranaenses para evitar que influências ideológicas distorçam os objetivos do Conselho Federal de Medicina.

O parlamentar reafirmou a importância de se manter os princípios conservadores para destacar a importância da vida, em oposição às ideologias progressistas que, segundo ele, vão contra esses valores. Ele pediu ainda uma postura equilibrada nas decisões do Conselho, de modo a permitir que os médicos sejam devidamente valorizados e protegidos de interferências políticas.

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Conteúdo editado por: Mariana Braga

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