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Um curso de Direitos Humanos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) introduziu um questionário sobre "identidade política" e "afinidade partidária" para seus agentes, gerando polêmica entre os policiais. No entanto, a PRF refuta a obrigatoriedade do exame e afirma que as respostas dos policiais não são armazenadas em um banco de dados próprio, além de ressaltar que o exame é "facultativo e anônimo". Esse teste, conhecido como Teste de Associação Implícita (TAI), foi desenvolvido pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos e foi divulgado pelas redes sociais dos agentes que tiveram acesso a ele na primeira semana de julho.
O questionário contém duas perguntas que causaram preocupação entre os agentes: uma sobre "identidade política", oferecendo opções como "extrema-esquerda, esquerda, centro-esquerda, centro, centro-direita, direita e extrema-direita", e outra sobre "afinidade partidária", com alternativas como "Democratas, Partido Democrático Trabalhista, Partido do Movimento Democrático Brasileiro, Partido da Social Democracia Brasileira, Partido Socialismo e Liberdade, Partido dos Trabalhadores, Partido Trabalhista Brasileiro, Partido Verde, Outros".
O deputado federal Nicoletti (União-RR), que também é Policial Rodoviário Federal, esclareceu a situação à coluna Entrelinhas. “Tão logo tomamos ciência das informações, averiguei que se tratava de uma pesquisa realizada por um PRF que estava fazendo pós-graduação", declarou. Ele explicou que "de forma equivocada”, a pesquisa foi inserida dentro de um curso de participação obrigatória. "Não seria aceitável uma pesquisa nesse sentido de cunho obrigatório, mas, diante dos questionamentos, foi retirada da plataforma do curso", concluiu.
Conteúdo editado por: Mariana Braga