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No programa Entrelinhas desta segunda-feira (23), os apresentadores Mariana Braga e Paulo Polzonoff comentam o recente bloqueio que Frei Gilson sofreu em suas redes sociais. O religioso — que possui 5,4 milhões de seguidores no Instagram e mais de 50 grupos no WhatsApp — teve as transmissões ao vivo suspensas por cinco dias na conta do Instagram por suposta “transgressão” às regras da plataforma e também perdeu o acesso ao WhatsApp sem explicação. Ele denunciou o caso, e os acessos foram restabelecidos na noite deste domingo (22).

Além disso, o programa ainda traz à pauta, a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (22) na abertura da Cúpula do Futuro, em Nova York. Durante o discurso, Lula afirmou que o pacto aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para lidar com crises estruturais "não é suficiente" e teve o microfone cortado por estourar o tempo permitido para os discursos, de cinco minutos.

Por fim, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-RS), que é um dos convidados desta edição, comenta a notícia de que a lista de exilados brasileiros que deixaram o país para fugir de perseguições judiciais tem crescido nos últimos anos.

Após denúncias, redes sociais do Frei Gilson são desbloqueadas

As redes sociais do Frei Gilson foram desbloqueadas na noite de domingo (22). “Vitória! As nossas redes voltaram!”, afirmou em postagem no Instagram. “Até o momento eu não saberia dizer qual foi o meio que resolveu o problema porque foi muita gente que entrou em contato para ajudar”, continuou, ao agradecer pelo apoio. “Obrigado às plataformas que entenderam a situação e nos devolveram esse acesso”.

Segundo ele, o desbloqueio às lives do Instagram e às comunidades do WhatsApp ocorreram simultaneamente, e o frei anunciou que retomaria já na madrugada desta segunda-feira (23) a transmissão ao vivo para rezar o rosário, ação que tem realizado diariamente, desde 15 de agosto, às 4 horas da manhã.

Lula critica pacto da ONU durante discurso, estoura tempo e tem microfone cortado

Em seu discurso na noite deste domingo (22), Lula fazia críticas às organizações internacionais e a baixa representatividade do Sul Global quando teve a fala interrompida por determinação do presidente da Assembleia Geral da ONU, Philémon Yang.

Antes mesmo da abertura oficial do evento, o camaronês reforçou aos chefes de Estado e de governo que as falas seriam limitadas a 5 minutos de duração, e que se o tempo não fosse respeitado, o áudio seria cortado.

O presidente brasileiro não foi a única autoridade a ter o discurso interrompido. Os representantes de Serra Leoa e Iêmen, que antecederam a participação de Lula, também tiveram os microfones cortados.

Brasil tem crescente número de exilados que fogem da perseguição judicial

A lista de exilados brasileiros que deixaram o país para fugir de perseguições judiciais tem crescido nos últimos anos. Entre as pessoas que já deixaram o país para fugir da caça do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente no âmbito dos inquéritos sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, estão jornalistas, influenciadores digitais e uma juíza perseguidos pela Corte meramente por serem críticos contundentes dos ministros.

Historicamente, regimes ditatoriais forçaram o exílio e o ostracismo de críticos de suas ações como uma maneira de eliminar dissidências e consolidar o poder. O crescente número de pessoas que não fizeram mais do que expressar sua opinião e sentem a necessidade de deixar o Brasil para evitar a perseguição judicial é, nesse sentido, sintomático.

Assista ao Entrelinhas de segunda a sexta-feira

O programa Entrelinhas traz a melhor cobertura do noticiário, abordando os temas mais urgentes, com apresentação de Mariana Braga e comentários de Paulo Polzonoff. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.

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