Cristina Graeml, pré-candidata à prefeitura de Curitiba pelo PMB, conversa com exclusividade à coluna Entrelinhas após ser excluída do debate promovido pela TV Band, na quinta-feira (8). Graeml relata que, mesmo tendo confirmado sua participação e depois de ter sido divulgada sua presença, ela chegou ao local com duas horas de antecedência seguindo as regras estabelecidas, mas foi barrada na entrada de maneira “arbitrária”, enquanto os demais convidados entraram normalmente.
Cristina critica a postura de outros candidatos, sugerindo que o vice-prefeito e candidato Eduardo Pimentel (PSD) só confirmou sua participação no debate da Band após ter sido anunciado que ela estaria fora do evento. “O candidato do sistema só confirmou que estaria no debate quando soube que eu tinha sido desconvidada”, aponta.
Cristina descreve o incidente na Band como “vexatório, covarde, misógino e antidemocrático” e afirma que tomará “medidas judiciais em todas as esferas” para contestar o ocorrido. Graeml explica ainda que, ao decidir entrar na corrida eleitoral, estava ciente de que enfrentaria oposição, particularmente por representar valores conservadores como ética, honestidade, respeito às leis e intolerância com a corrupção.
“Sei que estão com muito medo do que eu represento e isso só me deixa com mais certeza de que fiz o que era correto ao aceitar o apelo dos conservadores curitibanos para que eu colocasse meu nome a serviço da cidade, como pré-candidata a prefeita de Curitiba”, declara.
Convenção da candidatura de Cristina Graeml em Curitiba
Ela também enfatiza que sua candidatura continua sólida, apontando que a convenção do PMB-Curitiba, que a aclamou candidata em 5 de agosto, foi realizada conforme as regras eleitorais e não há qualquer disputa jurídica em torno disso.
Graeml aborda ainda as expectativas para futuros debates. “Tenho a expectativa de que os veículos de comunicação sejam democráticos e respeitem a vontade popular de ter e ouvir a única candidata de direita na disputa”, reforça.
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