A deputada Bia Kicis (PL-DF) contou detalhes à coluna Entrelinhas sobre a reunião com parlamentares da oposição, agendada para a próxima segunda-feira (9), para acertar os detalhes da obstrução dos trabalhos na Câmara dos Deputados. O grupo de oposição vai, segundo ela, "obstruir tudo", paralisando os trabalhos na Casa, para lutar pela anistia e pela liberdade de expressão. Essa reunião vai acontecer no mesmo dia em que a oposição vai apresentar ao Senado as novas assinaturas pedindo pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que serão concluídas no ato de 7 de Setembro na Avenida Paulista.
De acordo com Kicis, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD – MG), estaria "agindo como avalista de atitudes irresponsáveis, ilegais e tirânicas do ministro Alexandre de Moraes" e deve ser pressionado pelo Congresso após as manifestações.
Na última sexta-feira (30), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) revelou à coluna Entrelinhas que, no maior grupo de troca de mensagens da oposição na Câmara e no Senado, a discussão era sobre implantar uma “radicalização e paralisação no Congresso”. A atitude, seria uma forma de reação aos desmandos de Moraes, especialmente depois da decisão de derrubar a plataforma X.
A sugestão do deputado é buscar uma “atitude extrema” no Parlamento: “Parar qualquer assunto que esteja em andamento nas duas Casas, até que seja pautado o impeachment do ministro Alexandre de Moraes”.
O deputado afirma que, a partir de agora, a ordem da oposição será realizar essas “manifestações” no Congresso, até que aconteça o impedimento do ministro ou que Alexandre de Moraes ceda à pressão dos parlamentares. De acordo com Nikolas, muitos congressistas já telefonaram para ele para organizar essa mobilização. “A adesão está gigante”, conta o deputado.
O parlamentar diz ainda que os congressistas entendem que o momento é de uma resposta para a população, através de propostas de emendas à Constituição (PECs) e usando os meios legais para garantir as liberdades individuais previstas na legislação. O deputado reforça que pretende usar seu mandato para esgotar “todas as possibilidades na luta contra uma tirania”.
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