Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, tem sido alvo de críticas e apelidos nas redes sociais, sendo chamado de "Taxad". Esse termo, uma junção de seu sobrenome com a palavra "taxa", reflete a percepção de que Haddad está focado em aumentar a arrecadação de impostos ao invés de cortar gastos públicos. A alcunha ganhou popularidade em resposta a propostas de elevação de impostos, incluindo a reforma tributária que pode aumentar a carga sobre certos produtos e serviços, além da chamada "taxa das blusinhas", que tributa compras internacionais de até US$ 50. Essas iniciativas geraram memes e críticas, fortalecendo a associação negativa entre Haddad e a ideia de elevação de impostos.
O deputado federal e economista Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP), ao comentar a situação à coluna Entrelinhas, destacou o crescimento da popularidade do termo "Taxad" nas redes sociais. Segundo ele, "a enxurrada de memes que o Haddad tem recebido em função da sua sanha arrecadatória é divertido para todos que estão observando a internet porque a criatividade é infinita". Para Orléans e Bragança, embora as piadas sejam curiosas e divertidas, há um fundo de verdade preocupante, visto que Haddad tem de fato aumentado impostos e criado novos tributos, o que ele considera prejudicial à sociedade.
Ainda segundo o deputado federal, a associação negativa de Haddad com o aumento de impostos não é benéfica para sua carreira política. Ele afirmou que "ninguém quer ser considerado como tributador, como cobrador de impostos". A crítica se estende à trajetória de Haddad, que inclui cargos como prefeito e candidato ao governo e à presidência, agora reduzida, segundo ele, a uma imagem pejorativa de cobrador de impostos. Essa percepção, argumenta o deputado, "está muito alinhada à capacidade dele como gestor público".
Em sua análise, Orleans e Bragança considera que Haddad está "no endereço errado" como Ministro da Fazenda, sugerindo que suas ações e políticas reforçam a percepção de que ele é mais um arrecadador do que um gestor eficiente. A designação de "Taxad", portanto, parece adequada e reflete, na visão do deputado, a verdadeira natureza do trabalho de Haddad no ministério. “Acho que é exatamente isso o que ele é. Ele não passa disso”, concluiu.
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