O presidente Nacional do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, encaminhou, com exclusividade à coluna Entrelinhas, uma petição que o antigo dirigente da sigla, João Amoêdo, apresentou nos autos do inquérito 4874, em que o Supremo Tribunal Federal (STF) apura a suposta existência de “milícias digitais antidemocráticas”. Ribeiro conta que o pedido foi arquivado na Justiça, mas aumentou o atrito entre Amoêdo e o partido do qual foi um dos fundadores.
Na petição, protocolada após declarar publicamente seu voto ao então candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Amoêdo afirma o seu “direito fundamental ao voto” e pede para apurar uma mensagem do Partido Novo circulada entre os seus filiados, na qual comunicava sua suspensão liminar por violação estatutária.
Apresentando a petição de Amoêdo como uma “batata quente”, um “problema” enviado de um a outro na Justiça, Ribeiro aponta que o ministro Alexandre de Moraes encaminhou o processo para o ministro Luiz Fux, que então decidiu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) tomaria as “providências cabíveis”.
A PGR, por sua vez, decidiu que não houve qualquer ato do Partido Novo que configure crime ou ato infracional. A decisão transitou em julgado e pode ser conferida no site oficial do STF, que indica o arquivamento do caso.
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