Fazendo uma previsão otimista sobre o futuro do Partido Liberal (PL), o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, afirmou que a sigla "explodirá" nas eleições de 2026. Ele apontou o desempenho recente em pleitos municipais e comparou com o resultado de Donald Trump nos Estados Unidos. As palavras de Costa Neto foram proferidas durante a posse do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no cargo de secretário Nacional de Relações Institucionais e Internacionais do PL, em uma cerimônia realizada na sede do partido em Brasília, nesta quarta-feira (13).
“Foi uma surpresa até para mim. Eu não esperava que acontecesse dessa maneira", declarou Valdemar, referindo-se à vitória expressiva dos republicanos nos EUA. “Assim como vimos nas eleições municipais aqui no Brasil, em 2026 nós vamos explodir”, opinou, fazendo referência aos números de 2024. Em municípios com mais de 200 mil eleitores, o PL saltou de duas vitórias em 2020 para 16 neste ano. Foi também a legenda que mais conquistou prefeituras entre os 103 municípios brasileiros com mais de 200 mil eleitores.
O dirigente do partido fez ainda uma análise sobre as dificuldades que o PL tem enfrentado. Costa Neto destacou a impossibilidade de manter uma comunicação direta com o ex-presidente Jair Bolsonaro, uma das principais lideranças do partido, devido a imposições políticas que restringem o diálogo entre a cúpula do Partido Liberal e o ex-presidente, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. "Estamos passando por uma batalha muito dura no país. As dificuldades que temos enfrentado, inclusive com as proibições de manter um diálogo com o nosso presidente Bolsonaro, são imensas", pontuou.
Sobre a escolha de Eduardo Bolsonaro para a nova função na sigla, Costa Neto explicou que foi alinhada com uma necessidade prática. “Precisávamos de um parlamentar no cargo para garantir a imunidade necessária ao exercício da função”, avaliou. O nome do filho do ex-presidente estava sendo sondado como possível sucessor de Valdemar na presidência do partido, antes de ser confirmado nessa nova função diplomática, conforme apurou a Entrelinhas no começo de outubro. A coluna também já tinha adiantado que Eduardo seria projetado internacionalmente pelo partido.
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