Cada deputado federal tem o direito de emendar o orçamento da União para 2020 em até R$ 15,9 milhões. Essas emendas são impositivas – ou seja, o governo tem a obrigação de pagá-las – e geralmente os parlamentares destinam esses valores para as regiões em que atuam dentro do estado onde foram eleitos. Esse não foi o caso de Aroldo Martins (Republicanos), deputado federal pelo Paraná e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, que destinou R$ 500 mil de sua cota para a construção do Museu da Bíblia, que ficará em Brasília.
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Na justificativa da emenda, Martins afirma que o memorial “se prestará à preservação da memória de item tão caro à construção social e cultural da sociedade brasileira, além de ser livro fundamental na construção da identidade da maioria dos brasileiros atrai estudos e turismo ao redor do mundo.”
O texto traz ainda detalhes do projeto, que foi concebido por Oscar Niemeyer, e será instalado em uma área de 15 mil m² no Eixo Monumental, área de Brasília onde estão concentrados principais prédios públicos e monumentos.
O museu será composto por auditórios, cinema, centro de eventos, áreas de alimentação, além de biblioteca e um espaço de exposição que contará com exposições pertinentes ao tema.
O paranaense não foi o único deputado a destinar emendas para o museu. Diversos outros parlamentes– de diferente partidos e regiões – também mandaram recursos para a iniciativa. A maioria desses parlamentares integra a Frente Parlamentar Evangélica. O custo total do projeto anunciado pelo Governo do Distrito Federal é de R$ 63 milhões.