Terminou o embuste desesperado do presidente Joe Biden, que os nababos com preocupações sociais, as almas em transe democrático e a mídia em geral vinham tentando transformar, há anos, em colosso da história americana. Começa o embuste, talvez ainda mais desesperado, de sua vice-presidente e possível herdeira, Kamala Harris – que os mesmos embusteiros já querem transformar num colosso até maior do que o próprio Biden, reduzido à farinha de rosca depois de perceberem que ele estava a caminho de levar uma surra de Donald Trump nas próximas eleições.
Whatsapp: entre no grupo e receba as colunas de Rodrigo Constantino
Kamala, do seu primeiro dia no cargo até hoje, não mostrou nenhum tipo de qualificação que a tornasse capaz de fazer um plantão como guarda noturna. Mas para os formadores de opinião americanos e mundiais ela se tornou subitamente uma nova Franklin Roosevelt – ou coisa melhor, porque é mulher, negra e a favor do aborto.
Na lavagem cerebral posta agora em ação, Kamala é uma estadista capaz de enfrentar as piores crises, lidar com a Rússia e a China ao mesmo tempo e comandar a segunda invenção da roda
Até há pouco era proibido, pelas classes culturais, pelas mentes civilizadas e pelos formadores de opinião, dizer que deu tilt geral no sistema de Joe Biden – sob pena de incorrer nos crimes de fake news, “desinformação”, golpismo, fascismo e bolsonarismo. A partir de agora vai ser proibido dizer que Kamala Harris é Kamala Harris.
Na vida real ela foi classificada como uma das senadoras mais radicais da sua legislatura – informação, aliás, já censurada e apagada nas redes sociais. Fracassou miseravelmente na única incumbência visível que recebeu, a de encaminhar alguma sugestão coerente para a crise da imigração ilegal em massa. Seu currículo como promotora é confuso. Sua experiência em diplomacia, forças nucleares e comércio internacional é nula.
Mas na lavagem cerebral posta agora em ação, Kamala é uma estadista capaz de enfrentar as piores crises, lidar com a Rússia e a China ao mesmo tempo e comandar a segunda invenção da roda – além de ser, é claro, a única capaz de derrotar Donald Trump.
Não há nenhum problema com Kamala, nem com os barões do seu partido e nem com os bilionários que lutam para que ela seja a próxima presidente dos Estados Unidos. Eles apenas fazem política, ou defendem seus próprios interesses, e a democracia lhes dá o direito de agirem assim – embora todos neguem terminantemente o mesmo direito para Trump. Se tivessem um TSE por lá, já teriam decidido que Trump é “inelegível”, como Bolsonaro no Brasil – e se tivessem um STF ele estaria na cadeia pela prática de “34 crimes” simultâneos e cumulativos.
O trágico nessa história toda é adoção definitiva da mentira como principal instrumento de ação política. Sai Joe Biden. Entra Kamala Harris. As forças de “enfrentamento” da direita mundial continuam com a mesma impostura.
Eleições municipais cumprem etapa do plano da direita para comandar o Senado em 2027
Judiciário impulsiona ascensão do PSOL como protagonista da agenda abortista
Padres e pastores são alvos de processos por homofobia; IBDR faz abaixo-assinado
Como foi o desempenho dos políticos nas cidades mais atingidas pelas enchentes no RS
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião