A Plastic Bank, fintech social com um programa global de coleta de plástico que ajuda a acabar com a pobreza e interromper a poluição plástica, anunciou uma parceria com as processadoras de plástico Clean Plastic e Packem, para iniciar a produção e a venda do plástico social no Brasil.
A iniciativa beneficia membros de comunidades de coleta, garantindo renda extra e benefícios para cada indivíduo. O plástico será processado e reintegrado à cadeia produtiva como plástico social, produto final da Plastic Bank. Todo o processo de reciclagem é rastreado e registrado por meio de blockchain, garantindo transparência a toda a cadeia, do membro catador ao consumidor final.
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A Clean Plastic e a Packem têm sede em Curitiba. Com a parceria, as processadoras compram plástico do ecossistema da Plastic Bank, em pontos de coleta registrados. As empresas reciclam o plástico e, como resellers, vendem os materiais a transformadores e ao mercado como plástico social, para uso em novas embalagens e produtos. A Clean Plastic é responsável pela reciclagem de resinas de polipropileno (PP) e polietileno (PE), enquanto a Packem trabalha com reciclagem de PET.
Para um material ser validado como plástico social, precisa estar registrado pela Plastic Bank, com garantia de rastreabilidade da cadeia, 100% de reciclabilidade e pagamento de bonificação a todos os catadores envolvidos. Por meio da iniciativa, os coletores recebem uma remuneração extra por quilo de material entregue, aumentando suas rendas em até 40%. Com a parceria, membros de comunidades de coleta do Paraná, que destinam material para Clean Plastic e Packem terão acréscimo de renda.
"Desde 2019, com operações no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Espírito Santo, já destinamos mais de 6 milhões de quilos de plástico para a reciclagem. Queremos que empresas e consumidores percebam o valor agregado desse plástico, que pode fazer parte de muitas embalagens e produtos que consumimos no nosso dia a dia", disse o diretor de Parcerias Estratégicas da Plastic Bank, Ricardo Araujo.
"A colaboração valoriza e apoia diretamente os catadores e cooperativas do litoral brasileiro, evitando que plásticos sejam descartados de forma inadequada. Isso impulsiona a economia circular e protege nosso meio ambiente, impedindo que plásticos recicláveis poluam praias, rios e mares. Iniciativas como esta são essenciais para criar um ciclo sustentável, reconhecendo a importância dos coletores de resíduos e preservando a vida marinha. Este ano, alcançaremos a incrível marca de mais de 204 milhões de garrafas plásticas recicladas", acrecenta o diretor comercial e de marketing da Clean Plastic.
Já a Packem WEEN, empresa da Packem S.A., é a maior recicladora de material PET do sul do Brasil, com capacidade de reciclar 1,2 bilhão de garrafas por ano. Esse volume é duas vezes maior que o descarte anual de garrafas PET pela população de Curitiba e equivale a 15 milhões de unidades de big bags 100% sustentáveis, principal produto comercial da Packem, produzido no Brasil e na Índia.
"Em termos de governança, esta parceria oferece ao mercado a rastreabilidade de todo o material reciclado, garantindo a efetividade da economia circular. Além disso, traz ganhos ambientais, pois cada unidade de material PET reciclada reduz a necessidade de uso de plástico virgem de origem fóssil, e sociais, pois vai garantir remuneração mais digna para as famílias que vivem da reciclagem. Mais que estratégica, essa é uma parceria essencial para o planeta", fecha o CFO da Packem, Marcos Spitzner Filho.
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