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Vilarejo Senior

Curitiba terá empreendimento para idosos no conceito cohousing

Cohousing
Vilarejo Senior Cohousing terá 20 casas. (Foto: Unsplash)

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Curitiba terá, em breve, um empreendimento no conceito de cohousing. O Vilarejo Senior Cohousing é voltado para pessoas com mais de 50 anos, o Vilarejo combina moradias individuais com espaços comuns, estimulando a troca, o apoio mútuo e o fortalecimento de vínculos.

Inspirado em experiências que surgiram na Dinamarca nos anos 1970, o conceito de cohousing — comunidades intencionais formadas por casas privativas e áreas compartilhadas — está começando a despontar no Brasil. Cidades como Campinas e Mogi das Cruzes, em São Paulo, Petrópolis, no Rio de Janeiro, além de um modelo rural, no Nordeste, estão entre as primeiras localidades onde os cohousings estão sendo implementados.

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“Mais do que um projeto arquitetônico, o Cohousing é uma nova forma de viver a longevidade. Aqui, o luxo não está no mármore ou na piscina aquecida, mas na convivência. É um jeito de envelhecer entre amigos, com propósito e longe da solidão”, explica Tania G. Kopruszinski, arquiteta e uma das idealizadoras do Vilarejo.

Segundo ela, a semente do Vilarejo Senior Cohousing, nasceu em plena pandemia, após muita pesquisa e estudos. “Descobrimos que havia um novo conceito no mundo sobre envelhecimento saudável, resgatando a vida em comunidade”, aponta Tania.

Como será o Vilarejo Senior Cohousing

O projeto prevê 20 casas de 60, 80 e 100 metros quadrados, todas térreas e adaptadas. Cada morador terá sua residência privativa, mas compartilhará espaços como a Casa Comum: o coração do cohousing, onde poderão fazer refeições juntos, organizar atividades e fortalecer laços.

Além disso, o grupo planeja espaços coletivos como hortas, sala de uso múltiplo e oficina comunitária, onde ferramentas e equipamentos poderão ser usados por todos.

A convivência será guiada pela sociocracia, um modelo de autogestão que substitui a votação tradicional pelo consentimento coletivo. “Queremos construir um ambiente de escuta e cooperação. Cada decisão é tomada em conjunto, desde a cor das paredes até o planejamento da horta. A ideia é viver em comunidade, e não em condomínio”, afirma Tania.

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