O grupo GTFoods, um dos maiores frigoríficos do país, investiu cerca de R$ 1 milhão em tecnologia de biodigestores, equipamento utilizado para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica por meio da ausência de oxigênio. Além do baixo custo operacional, uma das principais vantagens dos biodigestores é sua geração de biogás, utilizado como combustível verde nas caldeiras das unidades produtivas.
O biogás é produzido pela decomposição da matéria orgânica. Nos biodigestores, os microrganismos decompõem naturalmente a matéria orgânica, resultando em gases que podem ser transformados em energia, seja biometano ou energia elétrica.
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“Investimos R$ 1 milhão no projeto e temos a sustentabilidade como um dos nossos pilares mais importantes”, conta o CEO do GTFoods, Rafael Tortola.
Ao todo, a GTFoods possui três biodigestores situados nas unidades de Cianorte, Mundo Novo e Paranavaí, gerando economia circular com a utilização do biogás nas caldeiras das unidades. Essa prática caracteriza uma operação de baixa emissão de carbono.
A unidade de Cianorte tem uma geração de biogás de 2.000 m³/dia de metano, Mundo Novo produz 3.000 m³/dia de metano, e o biodigestor de Paranavaí gera 4.500 m³/dia de metano.
Para os próximos anos, a GTFoods planeja implementar mais geradores de energia a biogás e queimadores nas caldeiras, além de construir biodigestores nos abatedouros. Em paralelo, busca viabilizar a utilização de biometano como combustível da frota pesada (operação e transporte de resíduos).
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