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Inovação

Startups da Hotmilk PUCPR projetam faturar R$ 769 milhões em 2025

Hotmilk PUCPR
Hotmilk PUCPR reúne mais de 140 startups. (Foto: Divulgação/Hotmilk PUCPR)

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A Hotmilk, ecossistema de inovação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), que reúne mais de 140 startups, faturou R$ 521 milhões em 2024 e projeta atingir R$ 769 milhões em 2025.

Um levantamento recente mostra que cerca de 40% das startups apoiadas pelo hub foram fundadas por ex-alunos da PUCPR, e essas empresas juntas corresponderam a R$ 177 milhões do faturamento total em 2024, reforçando o papel da universidade como um verdadeiro berço de soluções inovadoras.

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Além disso, 52% dos colaboradores que atuam no hub são estudantes ou ex-alunos da universidade, evidenciando a forte integração entre formação acadêmica e prática empreendedora. O impacto dessas iniciativas vai além da criação de empresas: startups universitárias contribuem para a inovação tecnológica, geração de empregos e fortalecimento do ecossistema de inovação do Paraná.

Para apoiar o crescimento dessas iniciativas, a Hotmilk mantém o Programa Evolution, um dos principais motores de desenvolvimento de startups universitárias no estado. Voltado para alunos e ex-alunos da PUCPR, o programa oferece aceleração sem custo, com acesso a mentorias especializadas, capacitações com profissionais experientes e conexão direta com fundos de investimento. A iniciativa busca impulsionar negócios inovadores em diferentes estágios de operação e tração, proporcionando uma experiência prática e estratégica dentro de um ecossistema robusto, onde a teoria acadêmica se transforma em resultados de mercado.

“A universidade deixou de ser apenas um espaço de formação acadêmica para se tornar um ambiente de experimentação e criação de negócios. Quando o estudante tem acesso a mentoria, estrutura e conexões de mercado, a inovação deixa de ser teoria e vira prática. É isso que temos construído com a Hotmilk: um ecossistema que transforma ideias em impacto real”, destaca Marcelo Moura Fernandes, diretor do Ecossistema de Inovação da PUCPR.

As startups fundadas por ex-alunos da PUCPR também têm se destacado pelos resultados financeiros. Entre as dez que mais se consolidaram no ecossistema em 2024, o faturamento anual chega a até R$ 63 milhões, demonstrando o potencial de crescimento e sustentabilidade dos negócios. “Esses números reforçam que o incentivo ao empreendedorismo universitário não apenas estimula a inovação, mas também gera impacto econômico para o estado e para o país”, completa Moura.

Uma dessas startups é a software house Bindflow, que nasceu da observação de oportunidades no mercado de consultoria e da disposição de um grupo de profissionais em transformar experiência prática em inovação. “Trabalhávamos juntos em uma empresa de consultoria, observamos padrões e oportunidades que entendemos ser possível explorar, então compramos o risco e decidimos empreender”, conta Jeferson Passos, COO da Bindflow.

Ex-aluno da PUCPR, Jeferson já havia fundado uma startup ainda na graduação, experiência que, embora não tenha dado certo, serviu como base para amadurecer o olhar empreendedor. “O conhecimento acadêmico é a base, mas o empreendedorismo é o laboratório de experiências. A habilidade de concretizar, liderar e correr riscos só se ganha na rua”, afirma. Hoje, a Bindflow é residente do hub Hotmilk e mantém parceria com pesquisadores e doutorandos da universidade no desenvolvimento de novos produtos, além de contar com ex-alunos da PUCPR em seu time.

Outra startup que ilustra o potencial do ecossistema é a 4kst, uma deep tech, spin-off do Centro de Pesquisas em Inteligência artificial da universidade. É pioneira nos estudos de Adaptive AI e possui um algoritmo próprio de data stream learning. A empresa ajuda organizações a resolver problemas complexos com alto nível de assertividade, unindo a experiência de pesquisadores em IA a um time altamente qualificado de cientistas de dados. “Cada solução que desenvolvemos é personalizada para os desafios e objetivos de cada cliente, garantindo resultados consistentes e relevantes ao longo do tempo”, destaca Riccardo Lanzuolo, CEO e cofundador da 4kst ao lado do professor doutor Fabrício Enembreck, CTO e cofundador da empresa.

“Ao transformar ideias acadêmicas em negócios sustentáveis, a Hotmilk se consolida como referência nacional em inovação universitária. O modelo, que alia pesquisa aplicada, mentoria e inserção no mercado, tem impulsionado o desenvolvimento econômico do estado e criado oportunidades para jovens talentos que desejam empreender com propósito e relevância, em um ambiente propício”, finaliza Moura.

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