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Pedro Lupion

Pedro Lupion

O agro do presente é o “combustível do futuro”

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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É cada vez mais cristalino que o setor agropecuário se tornou a representação do que há de mais avançado e consistente no Brasil e no mundo, seja nos laboratórios, com relevantes pesquisas, seja no desenvolvimento econômico ou na tecnologia utilizada. As grandes transformações, no entanto, não surgem de uma hora para outra. Elas são fruto de intensas articulações e do trabalho de uma aguerrida bancada: a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Na importante conquista da vez, aprovamos no plenário do Senado Federal o projeto de lei 528/2020, conhecido como “Combustível do Futuro”. A proposta cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano, além de definir termos e conceitos importantes, como a certificação de origem e o ciclo de vida dos combustíveis, estabelecendo ainda diretrizes para promover a mobilidade sustentável.

Ao contrário do que é ventilado nas narrativas do atual governo, o agro brasileiro se debruça diariamente sobre a combinação entre produção responsável, cuidado com o meio ambiente e transparência

Entre outros benefícios, o projeto consolida o papel do biodiesel e introduz o conceito de combustível sustentável para aviação (SAF), além de incentivar a produção de biometano a partir de resíduos orgânicos. Essas medidas não apenas reduzirão a emissão de gases poluentes, como também abrirão novas oportunidades econômicas para o país, especialmente no setor agropecuário.

Ao contrário do que é ventilado nas narrativas do atual governo, o agro brasileiro se debruça diariamente sobre a combinação entre produção responsável, cuidado com o meio ambiente e transparência. Para se ter uma ideia, um sistema de rastreamento será estabelecido por meio de regulamento para monitorar os combustíveis do ciclo diesel em todas as etapas da cadeia produtiva, com o intuito de garantir a qualidade desses produtos.

Além disso, o projeto permite a adição voluntária de biodiesel em quantidade superior ao percentual obrigatório estabelecido, bem como o uso voluntário dessa mistura em diversos setores e atividades específicas. Entre esses, o transporte público, ferroviário e marítimo, frotas cativas, equipamentos para extração mineral, geração de energia elétrica, além de tratores e outros maquinários agrícolas. Onde mais encontramos um setor ou bancada que olha para o futuro do país dessa maneira? Em nenhum outro lugar.

Ainda na Câmara dos Deputados, antes de o projeto seguir para o Senado, a FPA providenciou debates e mudanças importantes no texto. As medidas inseridas na proposta estão alinhadas com os compromissos internacionais de redução da poluição e mitigação das mudanças climáticas, fortalecendo a imagem do Brasil como um país comprometido com o meio ambiente.

A criação de um ambiente propício à inovação e ao desenvolvimento tecnológico, com incentivo à pesquisa e a produção de biocombustíveis avançados, como o biometano, vai impulsionar a economia, gerar empregos qualificados e aumentar a competitividade do Brasil no mercado global de energias limpas. Esse tipo de projeto, juntamente com o empenho dos parlamentares da FPA, mostra o impacto e a projeção do setor.

A agropecuária brasileira é o que existe de mais importante e revolucionário no presente do nosso país. É o segmento que evoluiu e transformou tudo o que foi construído no passado e segue confirmando que é a grande referência mundial para o futuro.

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Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

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