A situação no oeste do Paraná e no Mato Grosso do Sul voltou a escalar nas últimas semanas. Novos atos de violência cometidos por “brasiguaios” - paraguaios que atravessam a fronteira e se autodeclaram indígenas para pleitear demarcações de terra - tomaram as redes sociais.
Produtores rurais foram brutalmente atacados quando faziam o plantio da soja na região de Guaíra-PR. Imagine você, dentro de sua propriedade, ao realizar uma atividade que ajuda a alimentar e gerar renda para milhares de pessoas, ser alvo de pedras, garrafas, e outros utensílios transformados em armas.
É um absurdo! As imagens de um produtor da região cheio de ferimentos e levado ao hospital são bárbaras. Até o cachorro da propriedade foi morto e arrastado pelos ditos indígenas.
De que adiantam nossas incursões ao Ministério da Justiça e Segurança Pública se, ao fim e ao cabo, o Estado Brasileiro e o governo de esquerda não garantem o mínimo de segurança a quem é dono da própria terra? A Força Nacional, que diz estar lá para defender os “indígenas”, recentemente, foi alvo dos ataques dos próprios “protegidos”.
Não dá! Mostra a Inépcia, a ineficiência, a incompetência do governo federal na gestão do problema.
Em grupos de moradores da cidade, fala-se em pressões e ameaças que esses cidadãos sofrem diariamente para abandonar ou negociar não só seus imóveis rurais, mas também seus domicílios urbanos. Enquanto isso, o comando de Itaipu, também do PT, oferece-se para comprar as terras e “doar” aos ditos indígenas. Coincidência?
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que presido, já tomou várias medidas para sanear a questão: a Ação Declaratória da Constitucionalidade da Lei do Marco Temporal (Lei 14.701/2023), que está no STF; medidas cautelares e pedidos de liminar contra decisões da justiça que retiravam a proteção dos produtores rurais; várias requisições para que as forças de segurança estaduais possam garantir a segurança da população no Paraná e no Mato Grosso do Sul.
Além disso, levamos nossas preocupações à Câmara e ao Senado, para acelerar as duas Propostas de Emendas à Constituição (PECs) que resolvem definitivamente a questão do Marco Temporal (PEC 132/2015, que está na Câmara, e PEC 48/2023, que está no Senado).
Semanalmente, realizamos reuniões com as Federações de Agricultura do Paraná e do Mato Grosso do Sul, com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sindicatos rurais, prefeitos das regiões afetadas e outros interessados.
Além disso, sou membro do grupo de conciliação do Conselho Nacional de Justiça para equacionar a questão das demarcações indígenas, e garantir o que está na Lei do Marco Temporal: a indenização prévia, ao produtor prejudicado, por terra nua e benfeitorias. Curiosamente, os representantes dos indígenas deixaram o grupo na segunda reunião. Talvez negociar não seja do interesse deles…
Nesta semana, a FPA apresentou uma nova iniciativa: protocolei o Projeto de Lei nº 4.039/2024, assinado por outros membros da Frente, a fim de garantir segurança jurídica aos brasileiros.
O texto garante que se houver invasão, por indígenas, em áreas onde o processo demarcatório não foi finalizado, o Poder Público deverá indenizar o proprietário ou possuidor não-indígena da terra, por danos materiais e imateriais. A ideia é cobrir os prejuízos provocados pela invasão irregular, como a perda de safras, manutenção da propriedade, entre outras despesas.
O projeto garante ainda a suspensão do processo de demarcação enquanto a terra estiver invadida, bem como mecanismos de compensação financeira aos produtores prejudicados por invasões e demarcações.
O espírito da proposta é equilibrar os direitos das comunidades indígenas e a proteção ao direito de propriedade dos agricultores. Não tem cabimento, em pleno ano de 2024, vermos o campo em meio a uma guerra causada por estrangeiros que, aos olhos de entidades como a Funai, parecem ter mais direitos do que os brasileiros.
Não retrocederemos em garantir, aos produtores de cidades como Guaíra, Terra Roxa, Altônia, entre outras, a segurança jurídica necessária para que possam exercer seu legítimo direito de propriedade, consagrado em nossa Constituição.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião