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A você, leitor distraído, um aviso. Este conteúdo faz parte da minha newsletter semanal, que chega quentinha no seu e-mail todas as sextas-feiras. Nela, comento meus próprios textos, bem como (às vezes) a repercussão que eles tiveram junto aos assinantes que tiveram a generosidade de comentar.
“Mas como é que eu faço para receber esse troço?”, pergunta você. Calma que eu explico. Para receber a newsletter, basta deixar seu e-mail no campo abaixo. Esse daí, com a minha carinha. Não custa nada e, assim, você não perde nenhum texto que escrevi ao longo da semana. Não é uma maravilha?
Antes de qualquer coisa...
... me desculpe. Porque não me acostumei à dinâmica recente (sou velho) e, por isso, às vezes ainda caio na armadilha de tentar fazer o leitor pensar em vez de apenas reagir a um fato. Foi o que aconteceu com o texto “O outro lado do caso Pavinatto”, que pretendia ignorar a paixão repentina da direita pelo comentarista e falar da falta de vocação do desembargador que acabou virando pivô da demissão de Tiago Pavinatto da Jovem Pan. Mas nem sempre as coisas saem como planejado e, pelo visto, o fato de eu ter usado a palavra “piti” causou mais indignação do que a falta de virtude do magistrado que inocentou um fazendeiro acusado de estuprar duas meninas. Sinal dos tempos. Fazer o quê?
CLIQUE SEM DAR PITI: O outro lado do caso Pavinatto
E as imagens de Roma?
Tinha acabado de me arrepender de escrever sobre o Pavinatto Affair quando vi a notícia de que as imagens do imbróglio envolvendo Alexandre de Moraes lá no aeroporto de Roma, num episódio que entrará para a história como “O (Suposto) Tapa na Democracia”, tinham chegado ao Brasil. Será que vieram de navio? Na hora imaginei que o tão aguardado vídeo seria divulgado no Jornal Nacional, com direito a carinha indignada do apresentador e tudo. Corri para escrever sobre o furdunço, mas... até agora nada. Donde, num raciocínio nada brilhante, concluo que as imagens provavelmente não mostram nada que seja de interesse do ministro Alexandre de Moraes, né? Senão a essa hora já estaríamos discutindo frame por frame.
PREPARE A PIPOCA E... Lembre-se disso quando você assistir às imagens do furdunço em Roma. Aquele do Xandão
Mamãe Richthofen
Foi ainda na semana retrasada que vi a notícia: Suzane von Richthofen está (ou estaria) grávida. Na hora, lamentei a sensação de impunidade. Aquela coisa. Mas logo em seguida pensei na criança. Nessa suposta menina que supostamente se chamará Isabela, numa suposta homenagem à vítima de outro crime famoso. Imediatamente me lembrei das convicções da Gazeta do Povo, tanto na dignidade da pessoa humana quanto no direito à vida. E foi assim, sentindo uma pena enorme de uma criança que não tem nenhuma culpa pelo passado da mãe, que escrevi o texto abaixo.
DÊ UM CLIQUE TRISTE PARA LER: Suzane von Richthofen vai ser mamãe: reflexões
O sabe-tudo
Taí uma coisa de que eu gosto: conhecimento inútil. O que antigamente era chamado de “sabedoria de almanaque”, lembra? Gosto mesmo. Gosto de saber datas e fatos que não me servirão para nada ao longo da vida. Só por saber. Ou melhor, por saber e também porque é próprio dos grandes eventos históricos, às vezes com milhares de mortos, serem reduzidos a mero verbete de enciclopédia. Daqueles com meia dúzia de linhas. E há uma lição a ser aprendida nisso. No texto “O que comemorar no dia 7 de setembro”, portanto, tentei tirar o peso da efeméride borocoxô em que se transformou o Dia da Independência e lhe dar um monte de informações tão inúteis quanto divertidas. Espero que você goste e... feliz 7 de Setembro atrasado! (Acho).
CLIQUE PARA SE DIVERTIR: O que comemorar neste dia 7 de setembro
De última hora
Aqui uma adição de última hora, porque minha indignação impotente diante da canalhice suprema do ministro Dias Toffoli deu lugar a um agradecimento improvável. Agradecimento? Sim. No texto que ofereço a vocês, agradeço ao excelentíssimo ministro José Antonio Dias Toffoli por, entre outras coisas, escancarar o mal e pôr fim à era das falsas ambiguidades. Por me fazer ver que não estou (não estamos) sozinho. E principalmente por me mostrar que, aos trancos e barrancos, consegui resistir à tentação de me submeter ao Mefistófeles de Garanhuns (ou qualquer outro do gênero) em troca do poderzinho mundano.
CLIQUE PARA AGRADECER TAMBÉM: Obrigado, excelentíssimo ministro José Antonio Dias Toffoli!
Polzo recomenda
Num mundo cheio de divulgadores científicos que são meros militantes ideológicos ou então representantes comerciais da indústria farmacêutica, é um alento saber que trabalho ao lado (virtualmente falando, é claro) do meu amigo Marcio Antonio Campos – titular da coluna “Tubo de Ensaio”. No texto que recomendo hoje, ele fala sobre a “neuromania”, a ideia cientificista de que “tudo o que fazemos ou sentimos não passa de impulsos elétricos em nossos neurônios e descargas de hormônios”. Parece complicado? Bom, o tema é difícil mesmo, mas o Marcio consegue tratá-lo com a devida leveza, sem jamais cair na superficialidade. Aproveite que é feriado e queime uns neurônios aí para entender, ué!
SEU CÉREBRO MANDOU VOCÊ CLICAR: Contra a “neuromania” reducionista
Baú do Polzo
“O abecedário em tempos de progressismo”. Esse é um dos textos que mais gostei de ter escrito. Na vida. Inteira. É um texto curto, mas não se deixe enganar: demorei um tempão para escrevê-lo. Mais de um mês, se não me falham a memória e o exagero. A inspiração é óbvia: Millôr Fernandes. E, para aqueles que se derem ao trabalho de clicar no link e ler, aqui vai uma notícia em primeiríssima mão: estou escrevendo uma nova versão desse abecedário. Uma versão adaptada a este nosso tempo de PT e ditadura do STF. Vai demorar, mas um dia sai. Ah, se sai!
CLIQUE PARA VOLTAR NO TEMPO: O abecedário em tempos de progressismo