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Eu repito: o fascismo e as ditaduras militares não são apenas o destino provável de todas as sociedades comunistas — especialmente quando as populações se revoltam. O comunismo é, em si mesmo, o tipo mais bem-sucedido de fascismo. Fascismo com uma máscara humana. (Susan Sontag)
“Direita” e “esquerda” são termos usados para designar formas diferentes de enxergar a relação entre pessoas e o Estado. Quem é “de esquerda” subscreve ao mesmo conjunto obrigatório de crenças. Já na direita encontra-se uma grande variedade de pontos de vista (conservador, liberal, libertário); o que une as correntes políticas da direita é o repúdio comum ao ideário esquerdista. Tudo começa com as ideias.
Não sou de esquerda porque essa posição ideológica é baseada em três crenças equivocadas. Esquerdistas acreditam que totalitarismo produz liberdade, que a distribuição da riqueza é mais importante que sua criação e que o Estado deve dirigir nossas vidas nos mínimos detalhes.
Essas crenças são a base do comunismo e do socialismo, que são a mesma coisa: sistemas filosóficos, morais e políticos mórbidos, usados por psicopatas e aventureiros para transformar o ser humano em um farrapo corroído por fome, miséria e degradação. Esse é o resumo breve do que é “esquerda”.
O esquerdismo, socialismo ou 'progressismo' é um equívoco moral e lógico, um instrumento de violência e opressão, e uma armadilha emocional e intelectual, glamourizada
Faltou dizer que a esquerda sempre contou com o apoio dos intelectuais e, por isso, tem um marketing incomparável. Foi assim que uma ideologia totalitária, violenta e empobrecedora se tornou promotora da “justiça social” (uma construção ideológica sem qualquer sentido lógico ou moral) e ganhou o apelido de “progressista”. Mas todos os regimes comunistas da história foram ditaduras. Todos foram regressistas. Não há uma única exceção. Opositores são perseguidos, processados, presos, torturados e mortos. Os países são cercados de muros para que ninguém escape.
Apesar disso, o comunismo ainda é apresentado como o regime da solidariedade e do amor, onde “cada um dá o que pode e recebe o que precisa”. Essa mentira assombrosa é divulgada nas universidades, na filosofia, nas artes plásticas, na literatura, na arquitetura, no teatro, no cinema e na TV como verdade. Livros escolares usados por nossos filhos plantam, em mentes imaturas, uma ideia que significará, para muitos, uma vida de frustração, revolta vazia, vício e pobreza.
Escolas de Direito doutrinam futuros magistrados, promotores e defensores públicos no ódio ao capitalismo e à prosperidade, e na promoção de um Estado intervencionista, autoritário e onipresente.
O esquerdismo, socialismo ou “progressismo” é um equívoco moral e lógico, um instrumento de violência e opressão, e uma armadilha emocional e intelectual, glamourizada, divulgada e promovida pelos segmentos mais influentes e charmosos da sociedade.
Quem paga o preço disso são os que não podem se informar ou se defender. Como disse Theodore Dalrymple, “os pobres colhem o que os intelectuais semeiam”.
E é por isso que eu não sou de esquerda.
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos




