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Os deputados estaduais Professor Lemos (PT), Requião Filho (MDB) e Tadeu Veneri (PT) denunciaram, nesta semana, no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná e ao Ministério Público do Estado e Ministério Público do Trabalho, que diretores de três escolas estaduais de Curitiba teriam sido afastados dos cargos porque suas escolas não atingiram 33% de retorno dos alunos às atividades presenciais.
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Apesar de resolução da Secretaria de Estado da Educação (Seed) facultar a pais e alunos a decisão sobre o retorno à sala de aula ou a permanência no ensino remoto no atual momento da pandemia de Covid-19, a Seed teria aberto Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os diretores dos colégios Brasílio Vicente de Castro, Jayme Canet e Gabriela Mistral pela baixa adesão dos alunos ao retorno presencial. Por estarem respondendo a processo, os diretores foram afastados do cargo.
Nas três escolas, a informação repassada aos professores foi de que os processos administrativos se devem ao fato de menos de um terço dos alunos terem retornado às atividades presenciais. Através da assessoria de imprensa, a Secretaria de Educação confirmou que os diretores das três escolas estão afastados por responderem a Processo Administrativo, mas que os processos tramitam em sigilo.
A última orientação da Seed, quando autorizou a frequência de 100% dos alunos em sala de aula, no início do segundo semestre letivo, é de que todos os alunos têm o direito a voltar a frequentar as escolas, “mediante assinatura de um termo de responsabilidade pelos pais ou responsáveis”. Ainda segundo a própria Seed, “a volta não é obrigatória e os alunos que optarem por não ir às aulas presencialmente continuarão no ensino remoto via Google Meet e também pelas plataformas digitais do Aula Paraná, na TV aberta e no YouTube, além do kit pedagógico impresso”.
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