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Palácio Iguaçu
Palácio Iguaçu| Foto: AEN

O aperto de cintos nas finanças do governo do estado, que fez com que o Executivo suspendesse o reajuste salarial dos servidores públicos, também buscou enxugar a folha de pagamento do Estado. Decreto assinado pelo governador na última segunda-feira (11) exonerou, de uma só vez, 429 funcionários que atuavam em cargos comissionados na estrutura do governo.

Foram exonerados comissionados de diversas secretarias e autarquias, mas os órgãos que mais perderam foram o Detran, com 142 exonerações, a Casa Civil, com 122 e a Secretaria de Estado da Justiça Família e Trabalho, que perdeu 61 funcionários comissionados.

Segundo a Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap), as exonerações fazem parte de “reformulações já previstas no plano de reestruturação do Governo do Estado”. A Seap não soube informar quanto o governo deixará de pagar em salários com esse enxugamento.

“Estamos exonerando em massa para gerar economia”, disse à coluna outra fonte do Palácio Iguaçu, ainda comentando sobre o congelamento dos salários dos servidores.

A reformulação do governo, no início da segunda metade do atual mandato de Ratinho Junior, além de gerar economia e enquadrar os gastos com pessoal dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, também serviu para a atual gestão despedir-se de alguns funcionários herdados de antecessores de Ratinho Junior. Vários dos comissionados exonerados nesta semana já faziam parte da estrutura do governo nas gestões de Cida Borghetti (PP) e de Beto Richa (PSDB).

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