Ouça este conteúdo
Candidata pelo PMN ao governo do Paraná, Solange Ferreira Bueno vive momentos de atrito com o próprio partido. O último capítulo aconteceu com a substituição de seu vice, após o indeferimento da candidatura de Osni Minotto. A candidata diz desconhecer e alega sequer ter sido consultada sobre a indicação de Marcos Antonio Santos para a vaga. Mas os problemas internos vão muito além e levaram a candidata a fechar o comitê e demitir toda sua equipe na última semana.
RECEBA notícias do Paraná pelo WhatsApp
“Agora, indicaram um vice que nunca vi na vida, sem me consultar, sem eu saber o que ele pensa, se ele tem os mesmos ideais, se há a mínima condição de trabalharmos juntos. Mas isso já vem de antes, de um boicote que estou sentindo à minha candidatura. No material dos candidatos a deputado, não está indo o nosso nome e número, apesar de constar o do candidato do partido ao Senado; na última semana tivemos que fechar o comitê apreender os computadores e demitir toda a equipe, pois flagramos que estavam trabalhando para candidatos de outros partidos”, desabafou a candidata.
O presidente estadual do PMN, Marcello Sampaio, nega qualquer boicote à candidatura de Solange, mas critica a postura da candidata. “Ela está fazendo uma campanha apartidária, não dá nem bola para o partido. Mas a troca do candidato a vice é uma obrigação da direção do partido, ela não tem obrigação de conhecer mesmo. Fomos notificados pelo TRE, tínhamos até segunda-feira para substituir e, como partido, escolhemos o melhor nome. Não tenho interesse nenhum em minar a candidatura dela, até porque temos muita coisa em jogo: uma candidatura ao Senado, as chapas de deputado federal e estadual. Mas ela devia estar trabalhando para o partido. É isso que se espera de uma candidata na majoritária em um partido como o nosso. Mas ela acha que, sozinha, vai se eleger governadora”, comentou.
Saiba mais sobre as Eleições 2022 no Paraná
Sampaio negou que tenha indicado nomes para a coordenação de campanha de Solange e afirmou que não há risco de o partido retirar a candidatura de Solange. “A candidatura está deferida, ela é candidata, dei a bênção para a candidatura dela, não tenho nada contra e, até o presente momento, ela é a nossa candidata. O partido apoia a candidatura dela. Não tem risco nenhum. O único risco é de ela não fazer muitos votos”, disse.
“Ela nunca foi política, não tem histórico, e estamos dando uma chance para ela manter o nome dela como candidata, para vir a ser candidata a vereadora ou deputada em uma próxima eleição. Mas precisa respeitar as decisões do partido, o que não está acontecendo”, concluiu.
VEJA TAMBÉM:
- Infraestrutura: as demandas do setor produtivo para o novo governo do Paraná
- Saúde: os desafios da área para o estado do Paraná nos próximos quatro anos
- Os desafios para o próximo governo do Paraná na área da Educação
- Saúde: os desafios da área para o estado do Paraná nos próximos quatro anos
- O que o governo pode fazer para melhorar o ambiente de negócios no Paraná
- Eficiência, transparência e burocracia são desafios para a gestão pública do Paraná