Como a cirurgia íntima pode também ajudar sua autoestima e liberdade?
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  • Por Dr. Leonardo Pereira Fernandes - CRM-PR: 30904 - Cirurgia Plástica RQE: 2732 Dr. Leo Fernandes
  • 26/05/2021 16:03

Empoderamento feminino”, termo que ganhou força nos últimos anos, nada mais é do que o movimento de transformar as mulheres em protagonistas de suas próprias histórias e donas de suas vidas.

Agora, o debate é sobre meios de alcançar uma sensação que foi negada ao sexo feminino por gerações: a de ser autônoma, livre e orgulhosa de si. É nesse cenário que as cirurgias íntimas despontam como uma opção para quem deseja uma nova fonte de bem estar e segurança dentro de si mesma.

Afinal, o que é uma cirurgia íntima?

A cirurgia íntima, um procedimento cirúrgico que vem ganhando força no Brasil e no mundo nos últimos anos, consiste em modificar detalhes que possam causar insegurança numa parte do corpo que ainda é cercada de tabus e silêncios: a genitália feminina.

Segundo o cirurgião plástico, Dr. Leonardo Pereira Fernandes (CRM/PR 30904, RQE 2732), a proposta desses processos cirúrgicos é de tentar transformar características da região que podem gerar desconfortos na vida sexual da mulher.

Com cirurgias de cicatrização relativamente rápida, é possível mudar assimetrias que tenham sido causadas por traumas ou partos, ou apenas retirar gordurinhas e deformidades que abalam a confiança.

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É possível conversar com o médico escolhido sobre a intervenção nos mais diversos aspectos que causam incômodo, desde reduzir o monte de vênus até restaurar o canal vaginal após ter filhos, passando pela ninfoplastia - que é o procedimento para alterar o formato e tamanho dos pequenos lábios - um dos procedimentos íntimos mais populares, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica.

Cirurgia íntima e empoderamento feminino: como assim?

Muita gente ainda enxerga as cirurgias plásticas - sobretudo as íntimas — como “vilãs” do empoderamento. Por isso, é importante salientar que o objetivo dessas intervenções não é adequar as mulheres a um padrão de beleza. A intenção não é promover um “tipo ideal” de genitália feminina, mas sim, tentar fazer com que a mulher consiga se olhar no espelho e sentir felicidade com o que é.

Em muitos casos, é a plástica genital feminina que vai minimizar ou até acabar com dores durante as relações sexuais, amenizar as memórias de uma experiência traumática ou, simplesmente, ressignificar a conexão entre o interior e o exterior da mulher, transformando o que antes era fonte de vergonha em liberdade.