Refletindo a desvalorização do real ante o dólar em setembro, a dívida líquida do setor público atingiu 38,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro, o equivalente a R$ 1,127 trilhão. Em agosto, a dívida líquida estava em 40,4% do PIB, o que correspondia a R$ 1,183 trilhão. Segundo nota distribuída à imprensa pelo Banco Central, a desvalorização cambial foi responsável pela redução de 1,6 ponto porcentual da diminuição total de 2,1 pontos porcentuais na relação dívida/PIB. No ano, a dívida líquida apresentou queda de 4,3 pontos porcentuais.
A dívida bruta do governo geral em setembro subiu para 56,3% do PIB, o equivalente a R$ 1,656 trilhão. Em agosto, esse porcentual estava em 55,9% do PIB ou R$ 1,634 trilhão. O governo geral inclui governo federal, Estados, municípios, mas exclui Banco Central e empresas estatais.
Superávit
O setor público consolidado (contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social, do Banco Central, de Estados, municípios e de empresas estatais) teve superávit primário de R$ 10,005 bilhões em setembro. O resultado primário desconsidera os gastos com pagamento de juros da dívida pública.
Segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira (31) pelo BC, a maior parte desse esforço fiscal foi realizado pelo governo central (Tesouro, Previdência e BC) que apresentou superávit de R$ 5,173 bilhões no período. Os governos regionais economizaram o equivalente a R$ 1,590 bilhão no mês, com destaque aos Estados, cujo superávit somou R$ 1,303 bilhão. Em setembro, as empresas estatais tiveram superávit primário de R$ 3,242 bilhões, com participação de R$ 3 093 bilhões das companhias controladas pelo governo federal.
No acumulado de janeiro a setembro, o setor público acumula superávit primário de R$ 118,414 bilhões, o equivalente a 5,59% do PIB. Em igual período do ano passado, o esforço fiscal somava R$ 91,223 bilhões (4,85% do PIB).
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