A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) volta a operar em alta nesta quinta-feira (30), acompanhando o bom humor dos mercados mundiais. Por volta das 16h13, o Ibovespa - principal indicador do mercado brasileiro - subia 5,03%, aos 36.596 pontos.
Os investidores reagem sem surpresa à divulgação, pouco antes da abertura dos negócios, de que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos recuou 0,3% no terceiro trimestre deste ano. Isso porque a maioria dos analistas projetava queda ainda maior, de 0,5%.
O mercado também reflete as decisões sobre as taxas de juros do Brasil e dos Estados Unidos, tomadas na quarta-feira. Por aqui, o Banco Central decidiu, diante da crise financeira internacional e dos sinais de recessão nas principais economias do mundo, manter inalterada em 13,75% a taxa básica de juros da economia.
Nos Estados Unidos,o Federal Reserve (Fed), anunciou uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa de juros do país, que passou de 1,5% para 1% ao ano, em mais uma medida para tentar reduzir a desaceleração da economia.
Europa e Ásia
Na Europa, o dia também foi de otimismo: os principais índices fecharam em alta.
Na Ásia, o dia foi de euforia nos mercados, que lucraram alto. O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio registrou lucro de 9,95%, após ganhar 7,74% na quarta (29) e 6,41% na terça (28), reduzindo as perdas dos investidores durante este período de crise financeira global. O indicador Topix, que agrupa os valores da primeira sessão, avançou 8,31%.
A Bolsa de Seul também concluiu o dia em alta considerada espetacular: 11,95% para o índice Kospi e 11,47% para o indicador de valores tecnológicos Kosdaq. Mas o melhor desempenho ocorreu em Hong Kong, pois Hang Seng ganhou 12,82%. Xangai subiu 2,56% e Manila, 4,73%. Em Sydney, a valorização foi de 4,04%.
Véspera
Na quarta-feira, a Bovespa registrou uma forte alta depois do anúncio do corte de juros na economia dos EUA. Ao fim do pregão, o Ibovespa - principal indicador do mercado brasileiro - teve uma valorização de 4,37%, aos 34.845 pontos, com giro financeiro na casa dos R$ 4,9 bilhões.
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