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Mesmo sem escapar das consequências da crise financeira mundial, o Brasil mantém perspectivas econômicas mais positivas que as dos países ricos e dos demais países do Bric (Rússia, Índia e China). A conclusão é de um relatório divulgado nesta segunda-feira (12) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O levantamento, que mostra as perspectivas para os 29 países da zona da OCDE além dos quatro principais emergentes, aponta que o Brasil é o único entre eles que não deverá registrar forte desaceleração econômica nos próximos seis meses.

No relatório do Indicador Composto Avançado, com dados relativos a novembro, a OCDE sinaliza uma desaceleração profunda nas economias da área da OCDE, Rússia, China e Índia, enquanto aponta uma leve desaceleração para o Brasil.

Pontuação

O relatório da OCDE aponta uma queda de 1,1 ponto na pontuação brasileira em novembro frente à pesquisa de outubro, para 101,2 pontos. Pontuações decrescentes e abaixo de 100 indicam desaceleração profunda. Na comparação com um ano atrás, a pontuação brasileira recuou 2,9 pontos.

A queda, no entanto, é significativamente menor que a registrada pelos demais países do relatório. A maior foi verificada na Rússia, de 13,8 pontos frente a um ano atrás, para 89,9 pontos. Já a menor pontuação é a da China, de 88,5.

O grupo de países da OCDE – 29 economias desenvolvidas – apontou queda anual de 7,3 pontos, para 93,8. Dentro do grupo, foram acentuadas as quedas na Alemanha, de 10,7, e dos Estados Unidos, de 8,7 pontos.

O cálculo do Indicador Composto Avançado leva em conta entre cinco e dez indicadores econômicos para cada país.

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