O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, negocia com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a autonomia da instituição. A afirmação foi feita em entrevista à Folha de S.Paulo.
Apresentada em novembro do ano passado pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), a proposta transformaria o BC, uma autarquia federal com orçamento vinculado à União, em empresa pública com total autonomia financeira e orçamentária, sob supervisão do Congresso Nacional.
Ao justificar o apoio à PEC, Campos Neto observa que mais de 90% dos bancos centrais do mundo com autonomia operacional também contam com autonomia financeira. "A autonomia financeira é um passo no sentido de aprimorar o arcabouço de autonomia do BC", diz. De acordo com ele, vários diretores do BC participaram da elaboração da PEC.
Campos Neto disse que conversou com Haddad sobre a proposta e que "nada vai ser feito à revelia". "É importante o governo estar de acordo com a nossa proposta, que é um avanço institucional para o Brasil", afirma o presidente do BC, acrescentando que a PEC pode ser aprimorada. "A gente precisa entender se tem alguma coisa que incomoda [o governo] no âmbito da governança. Temos muito espaço de manobra para acertar isso."
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