Uma avalance de dados mostrando recuperação econômica em várias partes do globo levou otimismo aos mercados nesta terça-feira, fazendo com que a bolsa paulista atingisse nova pontuação máxima em 2009.
O Ibovespa, principal índice acionário doméstico, subiu 2,03 por cento, para 68.408 pontos, recorde de fechamento desde 17 de junho do ano passado. O rali teve lugar numa movimentada sessão, com giro financeiro de 7,93 bilhões de reais.
Nos planos econômico e financeiro, o dia foi farto em notícias positivas. Dubai, foco mais recente de tensão, deu alívio aos investidores ao informar que o conglomerado do país que está em dificuldades vai reestruturar cerca de 26 bilhões dólares de uma dívida total de 59 bilhões de dólares.
Enquanto isso, uma bateria de indicadores apontou recuperação da atividade manufatureira na China, nos Estados Unidos e na zona do euro em novembro, ao mesmo tempo em que a Alemanha reportou queda do desemprego pelo quinto mês seguido.
"Com tudo isso, cresceu a percepção de que Dubai não tem potencial para impedir a recuperação da economia global", afirmou Álvaro Bandeira, diretor de renda variável da Ágora Corretora.
Além disso, o Japão anunciou um plano de 10 trilhões de ienes para dar liquidez adicional ao sistema financeiro do país contra os efeitos da crise.
Diante do movimento global de recuperação das bolsas, que teve papéis de bancos e de companhias ligadas a commodities como destaques, as blue chips domésticas foram as que mais contribuíram com pontos positivos para o Ibovespa.
Segundo a Bovespa, a ação preferencial da Petrobras subiu 2,55 por cento, para 39,79 reais. O papel preferencial da Vale fechou a 42,90 reais, com avanço de 1,25 por cento.
Itaú Unibanco teve alta de 3,7 por cento, a 37,35 reais.
LLX ficou em 8,90 reais, estável. A companhia de logística foi incluída na primeira prévia da carteira do Ibovespa que valerá no primeiro quadrimestre de 2010.
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