O diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo Dornelles, revelou nesta segunda-feira, 24, ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, que o governo está realizando pesquisas próprias para avaliar o impacto do aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, dos atuais 25% para 27,5%. Segundo ele, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) já comunicou que a medida prejudicaria o rendimento dos motores. O governo avalia, porém, que é preciso uma análise ainda mais técnica para se tomar uma decisão sobre o assunto. "Precisamos de uma resposta técnica", afirmou minutos antes do início do evento Sugar&Ethanol, que é realizado em São Paulo.
Conforme Dornelles, as pesquisas do governo estão a cargo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que está conversando com a indústria sucroalcooleira e outros técnicos. Ainda não há previsão de quando as análises do governo serão concluídas, complementou.
A proposta de aumentar o limite máximo de mistura de etanol anidro na gasolina, de 25% para 27,5%, foi levada ao governo pela cadeia produtiva em janeiro. A princípio, o governo viu a medida com bons olhos, pois isso diminuiria o volume de importação de gasolina e, consequentemente, traria alguma vantagem ao caixa da Petrobras. Para o setor, uma mistura de 27 5% contribuiria para o escoamento de produção, principalmente em um ano em que os Estados Unidos devem importar menos biocombustível.
Crise no IBGE reforça suspeita de controle político das estatísticas oficiais
Sucessão de Lira pode forçar Centrão a se dividir entre PL e governo na Câmara
Milei ganha destaque por discurso na ONU enquanto Lula é ignorado pela imprensa internacional
Decisões “freestyle” mostram poder de Moraes para fazer o que quer
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião