Entre julho de 2008 e julho de 2009, o custo de vida em Curitiba ficou em 3,39%, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Segundo o órgão, o índice de inflação acumulada nos últimos 12 meses é a menor de toda a série histórica de pesquisas, iniciada em 1999.
A taxa, que representa o custo de vida para famílias que recebem de um a 40 salários mínimos, é calculada por meio da coleta de preços de 60 mil itens de consumo comum. No mês de julho, o índice ficou praticamente estável em relação ao mês anterior (alta de 0,04%), elevando para 2,51% o indicador acumulado do ano.
Conforme divulgado pela Agência Estadual de Notícias, publicação oficial do governo do estado, o grupo Habitação, foi o que apresentou maior alta de preços (1,18%). Em contrapartida, Artigos de Residência (-2%) e Vestuário (-1,97%) puxaram para baixo a inflação no mês. Em junho, a o custo de vida havia encarecido 0,84%, de acordo com a pesquisa.
Ainda segundo o Ipardes, a categoria Alimentos e Bebidas, apesar do aumento de 0,48%, apresentou recuo em seus preços desde a primeira semana de julho, o que contribuiu para a desaceleração do índice geral. No grupo, as maiores altas foram de leite pasteurizado (4,85%), almoço e jantar refeição (0,83%), lanche (2,90%), pão francês (1,38%) e mamão (12,54%). Com queda, o destaque foi a batata-inglesa (-12,72%).
Em Despesas Pessoais, a alta nos preços foi de 0,41%. Os principais destaques foram: pacotes turísticos (7,50%), instrumentos musicais teclado (45,27%) e cabeleireiro (2,04%). Casas noturnas tiveram a maior queda de preços (-3,48%).
Com variação de -0,14%, o grupo Transporte e Comunicação apresentou como principais influências automóvel de passeio e utilitário usado (-0,82%), gasolina (-1,19%) e álcool combustível (-1,78%). Na mesma categoria, tiveram alta seguro voluntário de veículo (3,66%), acessórios para veículos (6,76%) e conserto de veículos (0,64%).
Já no grupo Saúde e Cuidados Pessoais, a alta foi de 0,29%, destacando-se planos de saúde, com crescimento de 0,95%.
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