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Consumidores olham brinquedos na KB Toys em Concórdia, na Carolina do Norte. | Chris Keane/Reuters
Consumidores olham brinquedos na KB Toys em Concórdia, na Carolina do Norte.| Foto: Chris Keane/Reuters

Os consumidores norte-americanos lotaram as lojas antes mesmo do amanhecer desta sexta-feira para aproveitar o máximo das vendas do feriado, mas muitos prometeram reduzir os gastos frente à contração econômica.

Varejistas do Wal-Mart, Macy's, Kohl's e Best Buy abriram as portas nas primeiras horas da "Black Friday", dia seguinte ao feriado de Ação de Graças e um dos mais importante para as compras do ano, oferecendo altos descontos para os consumidores que esperavam em fila.

"Eu estou aqui para economizar dinheiro. A recessão está aí", afirmou Tammy Williams, 36, enquanto permanecia na fila esperando a abertura da Kohl's às 4h (horário local) em West Peterson, Nova Jersey.

"Eu estou apenas procurando por uma barganha, qualquer coisa para economizar algum dinheiro. Eu vou guardar o resto para comprar comida."

A "Black Friday" testará a confiança dos consumidores, importante motor da economia dos Estados Unidos, à medida que o país enfrenta a pior crise financeira desde a Grande Depressão.

A maioria das lojas costuma oferecer descontos maiores na "Black Friday". Diversas redes abriram durante o feriado na quinta-feira, para começar os negócios ainda mais cedo.

Natalie Diaz, mãe de gêmeos de 32 anos, planeja gastar metade dos 2 mil dólares que separou no ano passado para os presentes de Natal, mas disse que não irá economizar nos presentes para seus gêmeos.

Especialistas prevêem que este ano pode ter a pior temporada de compras desde o começo da década de 1990, à medida que os norte-americanos atingidos por um colapso habitacional e uma crise de crédito cortam gastos em basicamente todos os setores que não são aqueles de necesidades básicas.

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