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O Coritiba voltou a ser eficiente no ataque e venceu com facilidade, ontem, o Galo Mineiro, devolvendo a confiança ao torcedor coxa-branca.

A partida foi tranquila para o Alviverde diante da desorganização tática e da precariedade técnica de diversos jogadores do time mineiro.

A goleada poderia ter sido mais ampla com as facilidades encontradas pela equipe de Marcelo Oliveira, especialmente na etapa complementar quando passeou em campo.

Rafinha foi a figura em campo com atuação soberba, coadjuvado por Marcos Aurélio que voltou a jogar bem – além da fina sintonia da defesa e da meia-cancha propiciando equilíbrio ao conjunto.

Bill abriu a contagem aproveitando jogada de Rafinha; o próprio Rafinha sofreu pênalti ao passar por dois zagueiros e chegou ao segundo gol, acertando no rebote do goleiro Renan Ribeiro depois da cobrança deficiente; Leonardo fechou o placar, também cobrando pênalti, depois de desperdiçar pouco antes oportunidade clara de gol em passe de Marcos Aurélio.

Ouro entregue

Depois de boa apresentação no primeiro tempo, durante o qual poderia ter construído folgado escore não fossem as oportunidades desperdiçadas, o volante Robston – que jogou bem como todos – declarou que a defesa fez a sua parte, mas o ataque não colaborou. Leia-se: Morro Garcia e Madson, que finalizaram mal sempre.

No final, algum atacante poderia ter lamentado o empate porque a zaga entregou o ouro no gol de Rivaldo: último minuto, cruzamento sem que Manoel e Fabrício conseguissem interceptar e, mesmo com a bola passando pela pequena área – território exclusivo de todo goleiro – Renan Rocha ficou plantado embaixo da trave vendo a bola entrar depois de bater na barriga do veterano craque são-paulino.

O empate foi lamentado pelo que o Atlético produziu coletivamente, pressionando a ponto de merecer a vitória com margem de gols se contasse com melhores atacantes.

O time inteiro jogou bem, porém Deivid destacou-se, mais uma vez, como gigante na meia-cancha e Edigar mostrou categoria na marcação do gol que poderia ter premiado a jornada do Furacão no Morumbi.

Cabeça premiada

Jogo duro, amarrado e enjoado para o Paraná que, apesar da superioridade territorial durante a maior parte, não conseguia chegar ao gol. O ABC mostrou-se competente na defesa e, de vez em quando, deu algumas estocadas perigosas contra a meta de Zé Carlos.

Na base da garra e superando claras deficiências individuais, o Paraná salvou-se no final com a cabeça premiada do zagueiro Brinner. Ele aproveitou o levantamento de Lima sobre a área nordestina e testou forte sem chance para o goleiro. O que vale é bola na rede.

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