O Atlético continua com a dolorosa rotina de lutar contra o rebaixamento.
Nem a exceção do ano passado quando ficou em quinto lugar serviu para mostrar aos dirigentes a necessidade de competente avaliação do que havia acontecido para tomar o rumo indicado. Observou-se a desestruturação do sistema defensivo e a manutenção do ataque inoperante.
Não é à toa que Renato Gaúcho, que consertou a defesa e a meia-cancha, reclama da inabilidade de Santiago García e da necessidade de um homem-gol. Para o técnico, o uruguaio Morro não recebeu treinamento básico e, por isso, demonstra tanta dificuldade para dominar a bola.
Deve ser um problema continental, pois o equatoriano Guerrón, o colombiano Serna, os argentinos Javier Toledo e Nieto também dominam a bola na canela.
Com o dinheiro gasto com esses gringos o Furacão poderia contar com um dos melhores ataques do país, com jogadores do nível de Borges, Liedson e outros.
Agora, na angústia da penúltima colocação, o clube é forçado a abrir mão do sonho de conquistar o seu primeiro título internacional. Mais uma Sul-Americana que passará sem deixar saudade.
A hora do craque
Vira e mexe e o sistema do técnico Marcelo Oliveira é colocado em xeque.
Claro que a dor da perda da Copa do Brasil, dentro de casa, demora para cicatrizar, porém é preciso ser racional nesta altura: o elenco esta emitindo sinais de desgaste físico, pois jogou praticamente o primeiro semestre inteiro no limite diante da motivação da série de vitórias, o título estadual invicto e a disputa da taça com o Vasco. E, como estamos no oitavo mês do ano, não há mais tempo para redimensionar o trabalho. Todos terão de jogar no sacrifício.
Mas, a meu ver, o que anda faltando mesmo ao Coritiba é melhor rendimento de seus principais jogadores: Rafinha e, principalmente, Marcos Aurélio, que há um bom tempo não conseguem jogar bem. A hora do craque é agora, quando o time está precisando de uma ampla recuperação para buscar os seus verdadeiros objetivos.
Colapso emocional
Diante dos últimos resultados do Paraná concluí que a arrebatadora vitória sobre o Criciúma acabou fazendo mal aos jogadores. Passa a impressão de que na comemoração do difícil triunfo, os jogadores sofreram um tipo de colapso emocional, talvez imaginando que tudo estava resolvido e que o retorno à elite seria mera formalidade nas longas rodadas que faltam.
As duas derrotas em casa e o empate sem graça com o frágil São Caetano podem ter servido de alerta. Ou, mais do que alerta, uma sacudida geral no elenco que deve se conscientizar das múltiplas armadilhas existentes até o final do campeonato.
Será preciso muita concentração, aplicação e, sobretudo, aproveitamento técnico.
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