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Em partida difícil na qual o Internacional era apontado como favorito, o Coritiba acabou jogando bem e conquistou o empate no Beira-Rio. No primeiro tempo a equipe gaúcha abriu a contagem no começo com Oscar, foi superior e poderia ter feito o escore, porém perdeu chances e Leandro Damião só acertou a trave. Na etapa complementar, o Coxa reagiu, empatou e se garantiu fora de casa.

Marcos Aurélio bateu a falta e o zagueiro-artilheiro Émerson desviou sem chance para o arqueiro. Na sequência, o Inter teve a oportunidade de desempatar, porém Kleber bateu a penalidade máxima no canto e o goleiro Vanderlei defendeu espetacularmente assegurando a igualdade até o final. Leandro Donizete foi o destaque individual do valente time coxa-branca.

Coisa feia

Vencer o mediano time do Figueirense era o mínimo que a torcida atleticana esperava depois do triunfo sobre o Fla­­mengo. Mas o Atlético não saiu do zero em uma de suas piores apresentações neste ano de desempenho irregular. O jogo foi uma coisa feia de ver, tanto por parte do Figueirense que, mesmo mais arrumado no plano tático, mostrou-se frágil e sem talento.

Antônio Lopes foi infeliz na montagem da equipe, insistindo com o inseguro Rafael Santos, deixando Fabrício fora do banco de reservas e escalando os fracos Rodriguinho e Adaílton no ataque. Sem Marcinho, com Cléber Santana jogando muito mal, Mádson perdido em campo e com baixo rendimento dos alas, só restou a torcida protestar vaiando. Salvaram-se o goleiro Renan Rocha, que evitou a derrota, Manoel e Deivid. Muito pouco para quem deseja permanecer na Série A.

Crise recorrente

Vira e mexe e o Paraná entra em crise, daquelas que não se restringem ao time ou a simples troca de treinador. Novamente discute-se a infraestrutura do futebol, um departamento com custo elevado para os padrões do clube que sofre, como a maioria das sociedades de lazer, os efeitos dos novos tempos.

Com reduzidos recursos financeiros e com pouco espaço para conquistar novos sócios, mas com a responsabilidade de manter uma equipe pretensamente competitiva, o Paraná vive uma crise recorrente e poderia começar a estudar a terceirização do seu futebol profissional.

Os resultados insatisfatórios, como o empate com o Goiás na estreia do técnico Guilherme Macuglia, apenas refletem a dificuldade do clube para tentar manter-se na vitrine principal do futebol brasileiro.

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