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Apesar de apresentar-se mal no primeiro tempo e permitir que o Criciúma abrisse a contagem, o Atlético conseguiu recuperar-se virando o jogo e mantendo a excelente campanha que desenvolve desde a chegada do técnico Vagner Mancini.

O time não se encontrou no primeiro tempo, marcando de longe, com Léo revelando dificuldade para adaptar-se como ala esquerdo e com baixo rendimento na meia-cancha, porém a voz do vestiário funcionou no intervalo e a postura foi outra na fase final com o Furacão infernal na busca dos gols.

Marcelo, um dos melhores atacantes do campeonato, bagunçou o sistema defensivo catarinense com lances rápidos, dribles e jogadas de linha de fundo: sofreu o pênalti que Paulo Baier converteu com categoria.

No gol da virada, outra vez a eficiência de Éderson, que por pouco não marcou novamente, tendo criado duas oportunidades reais. Everton foi outro destaque, pois determinou o ritmo ao lado de Paulo Baier e também esteve próximo de marcar mais um gol.

Apito amigo

Mesmo desfalcado de uma dezena de jogadores lesionados que poderiam ajudar a equipe no jogo com o Corinthians, no Pacaembu, o Coritiba jogou melhor, mostrou-se taticamente mais organizado, com maior consciência coletiva na maioria das ações em campo e reuniu méritos técnicos para sair pelo menos com o empate.

Mas acabou derrotado pelo velho e maldito "apito amigo" que tanto atrapalha o futebol. Ainda mais em um futebol desmoralizado como o nosso, no qual a CBF não tem representação à altura de suas responsabilidades e muito menos capacidade para responder pelo saneamento das péssimas arbitragens que prejudicam os clubes dos menores centros, como é o caso da dupla Atletiba, vítima de interpretações erradas em diversos jogos deste campeonato contra os chamados grandes clubes nacionais.

Ontem, depois de uma peleja duríssima, o Corinthians chegou à vitória no último minuto graças ao meia Danilo, que se jogou sobre o zagueiro Luccas Claro e o árbitro, numa interpretação contestada por todos, assinalou a penalidade máxima que decidiu o jogo a favor do poderoso time paulista. Com o resultado, depois de muitas rodadas, o Coxa deixou o G4.

Um minuto fatal

A defesa do Paraná conseguiu mudar a história do jogo em apenas um minuto. O time de Dado Cavalcanti vencia com soberania e folga no escore, amaciado em seu ego com o gol de belíssima feitura do atacante Paulo Sergio quando, em um minuto fatal [na verdade, quase um minuto e meio], os zagueiros bateram cabeça e Bruno Rangel aproveitou-se das falhas e empatou a partida. Duro castigo para os tricolores que voltaram a jogar bem, diante de um adversário mais consistente no plano geral.

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