Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Terremoto

Chegada de ajuda ao Haiti ganha força, médicos temem epidemias

Militar faz a distribuição de comida no Haiti | Logan Abassi/AFP
Militar faz a distribuição de comida no Haiti (Foto: Logan Abassi/AFP)
Ex-presidente americano Bill Clinton ajuda a descarregar doações no haiti |

1 de 31

Ex-presidente americano Bill Clinton ajuda a descarregar doações no haiti

Hillary Clinton em visita a Porto Príncipe dá entrevista ao lado do presidente haitiano |

2 de 31

Hillary Clinton em visita a Porto Príncipe dá entrevista ao lado do presidente haitiano

Haitianos fazem fila para conseguir água |

3 de 31

Haitianos fazem fila para conseguir água

Saques tumultuam o centro de Porto Príncipe |

4 de 31

Saques tumultuam o centro de Porto Príncipe

Busca por sobreviventes tem corrida contra o relógio no Haiti |

5 de 31

Busca por sobreviventes tem corrida contra o relógio no Haiti

Autoridades do Haiti calculam que o terremoto provocou um elevado número de mortos, que poderia chegar a 200 mil |

6 de 31

Autoridades do Haiti calculam que o terremoto provocou um elevado número de mortos, que poderia chegar a 200 mil

Sobreviventes do forte terremoto são resgatados no Haiti |

7 de 31

Sobreviventes do forte terremoto são resgatados no Haiti

Secretário-geral da ONU, Ban ki-moon, visita ruínas do prédio da ONU no Haiti |

8 de 31

Secretário-geral da ONU, Ban ki-moon, visita ruínas do prédio da ONU no Haiti

Haitianos esperam ajuda após terremoto |

9 de 31

Haitianos esperam ajuda após terremoto

Haitianos tentam deixar o País após destruição de forte terremoto |

10 de 31

Haitianos tentam deixar o País após destruição de forte terremoto

Criança haitiana ferida no terremoto |

11 de 31

Criança haitiana ferida no terremoto

Morador observa escombros do Palácio Nacional sendo removidos |

12 de 31

Morador observa escombros do Palácio Nacional sendo removidos

Pessoas lutam por comida no Haiti |

13 de 31

Pessoas lutam por comida no Haiti

Garoto carrega balde de água na cabeça no Haiti |

14 de 31

Garoto carrega balde de água na cabeça no Haiti

O Palácio Presidencial do Haiti está em ruínas |

15 de 31

O Palácio Presidencial do Haiti está em ruínas

A falta de água e de alimentos é mais um problema enfrentado pelos moradores do Haiti |

16 de 31

A falta de água e de alimentos é mais um problema enfrentado pelos moradores do Haiti

Criança é atendida por voluntário após o terremoto que devastou o Haiti |

17 de 31

Criança é atendida por voluntário após o terremoto que devastou o Haiti

Haitianos procuram abrigo em Porto Príncipe: cônsul no Brasil inventou explicação sobrenatural para a tragédia. |

18 de 31

Haitianos procuram abrigo em Porto Príncipe: cônsul no Brasil inventou explicação sobrenatural para a tragédia.

Falta de gasolina se intensifica e prejudica ajuda |

19 de 31

Falta de gasolina se intensifica e prejudica ajuda

Vista área da destruição do Haiti |

20 de 31

Vista área da destruição do Haiti

Após caos, Haiti abre centros de distribuição e suprimentos chegam a mais vítimas |

21 de 31

Após caos, Haiti abre centros de distribuição e suprimentos chegam a mais vítimas

Presidente do Haiti diz que destruição do país é

22 de 31

Presidente do Haiti diz que destruição do país é

Atendimento médico no Haiti continua caótico |

23 de 31

Atendimento médico no Haiti continua caótico

Nas ruas, sobreviventes de tremor no Haiti lutam por comida |

24 de 31

Nas ruas, sobreviventes de tremor no Haiti lutam por comida

Haitianos lutam pela sobrevivência |

25 de 31

Haitianos lutam pela sobrevivência

Fornecimento de água ainda é precário e ameaça sobreviventes no Haiti |

26 de 31

Fornecimento de água ainda é precário e ameaça sobreviventes no Haiti

Militar brasileiro observa corpo de vítima do terremoto que devastou o Haiti |

27 de 31

Militar brasileiro observa corpo de vítima do terremoto que devastou o Haiti

Corpo é retirado das ruas do Haiti |

28 de 31

Corpo é retirado das ruas do Haiti

Haitianos imploram por ajuda após terremoto |

29 de 31

Haitianos imploram por ajuda após terremoto

Com estimativa de 200 mil mortos, Haiti tenta sobreviver |

30 de 31

Com estimativa de 200 mil mortos, Haiti tenta sobreviver

Em hospital improvisado no Haiti, amputação é sem anestesia |

31 de 31

Em hospital improvisado no Haiti, amputação é sem anestesia

O ritmo de chegada de ajuda alimentar e médica ao Haiti ganhava força, dando esperanças a sobreviventes do terremoto que devastou o país, mas médicos temem que as doenças sejam o próximo desafio para aqueles que ficaram feridos e desabrigados há uma semana.

Itens médicos chegaram para o estabelecimento de hospitais móveis, que afirmavam estar sobrecarregados pelo grande número de vítimas e alertavam para ameaças imediatas, como tétano, gangrena e epidemias de sarampo, meningite e outras infecções.

Não havia ainda estimativas sobre o número de feridos pelo terremoto de magnitude 7, que destruiu grande parte da capital Porto Príncipe em 12 de janeiro. Autoridades haitianas afirmavam que o número de mortos deve estar em entre 100 mil e 200 mil.

Um dos sinais de início de volta à normalidade era o surgimento de vendedores ambulantes nas ruas, comercializando frutas e vegetais. Ainda assim, na segunda-feira, centenas de pessoas saqueavam lojas que foram danificadas pelo terremoto em Porto Príncipe.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, recomendou ao Conselho de Segurança da entidade o envio de mais 1.500 policiais e 2.000 tropas para se juntar aos 9 mil membros da missão de paz da ONU no Haiti para dar assistência de segurança à missão.

Mais de 11 mil militares dos Estados Unidos estão dentro do Haiti, em navios no litoral ou a caminho do país caribenho. Entre eles estão 2.200 fuzileiros navais com equipamentos para remoção de escombros, suprimentos médicos e helicópteros.

O presidente haitiano, René Préval, disse que as tropas norte-americanas ajudarão a manter a ordem nas ruas do Haiti, onde a polícia local e as forças da ONU não têm conseguido garantir totalmente a segurança. Na noite de segunda-feira tiros foram ouvidos na capital.

O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, disse que as forças norte-americanas não desempenharão papel de polícia, mas que se defenderiam e "têm o direito de defender haitianos inocentes e membros da comunidade internacional se virem algo acontecer".

Uma outra autoridade militar dos EUA disse que os casos de violência eram isolados e que não impediam a missão humanitária.

17 militares brasileiros mortos

O comando do Exército em Brasília confirma a morte do coronel João Eliseu Souza Zanin, que estava entre os quatro militares desaparecidos desde o dia 12 de janeiro, quando o terremoto de intensidade 7 devastou o Haiti.

Zanin é o 17º militar brasileiro morto na catástrofe. "O coronel estava ligado ao gabinete do comandante do Exército e encontrava-se no Haiti participando de reuniões de coordenação de pessoal, diz a nota.

O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no país. Dos quatro militares que estavam desaparecido, apenas o major Márcio Guimarães Martins, de Natal (RN), ainda não foi encontrado pelas forças brasileiras no Haiti.

Com a localização do corpo do coronel, sobe para 19 o número de brasileiros mortos na tragédia. Além dos 17 militares, também foram vitimados o diplomata Luiz Carlos da Costa, que ocupava o segundo cargo mais importante da ONU no Haiti, e a médica sanitarista e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.

O terremoto no Haiti deixou um número ainda não determinado de mortos, na cada de dezenas de milhares, e arrasou a infraestrutura da capital, Porto Príncipe, deixando 10% do prédios destruídos e milhares de desabrigados.

A situação humanitária na cidade é grave, e o mundo tenta acelerar a ajuda humanitária ao país para evitar o colapso. Falta água e comida, os mortos são enterrados em valas comuns.

O governo local já relatou saques, episódios de violência e a volta à ação de gangues armadas.

Número de militares

O Brasil tem condições de dobrar o efetivo que mantém no Haiti, atualmente de 1.266 militares, para ajudar na reconstrução do país devastado por um forte terremoto, afirmou nesta segunda-feira o comandante do Exército, general Enzo Peri.

"A decisão de enviar mais tropas é do governo, naturalmente passando pelo Congresso Nacional, mas é preciso que (o pedido) seja formalizado pela ONU", afirmou o general a jornalistas.

Mais cedo, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o país enviaria mais soldados ao Haiti caso fosse necessário.

A declaração ocorreu pouco depois de o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ter recomendado ao Conselho de Segurança da entidade o envio de 1.500 policiais e 2.000 soldados à missão de paz que atua no país, a Minustah.

O Conselho está reunido nesta segunda-feira para definir o aumento do efetivo de sua força no Haiti, atualmente de 9.000 soldados e policiais.

Doações paranaenses

Começou nesta segunda-feira (18) uma campanha de arrecadação de donativos, feita pelo governo do estado do Paraná, para as vítimas do terremoto no Haiti. As pessoas que quiserem contribuir com a campanha podem levar os alimentos a quartéis da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Bombeiros Comunitários em todas as cidades do estado.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Tudo sobre:

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.