A embaixada dos Estados Unidos no Afeganistão anunciou que demitiu oito guardas, e outros dois pediram demissão, acusados de envolvimento em um escândalo sexual. Todos os dez apareciam em fotos mostrando guardas e supervisores em vários estágios de nudez, em festas regadas a álcool - o consumo de bebida alcoólica é proibido no país. O escândalo veio à tona nesta semana, quando uma entidade independente, Project on Government Oversight, afirmou que os guardas sofriam abusos e trotes dos supervisores. A embaixada informou que a equipe de gerenciamento da empresa privada que fornece os guardas, o ArmorGroup, também "será substituída imediatamente".
Um comunicado da embaixada afirma que os guardas afastados deixaram o país nesta sexta (4). Os dois outros guardas pediram demissão e também partiram. Os nomes e nacionalidades deles não foram identificados. O Project on Government Oversight sustenta que a situação levou a problemas no moral e na liderança, comprometendo a segurança na embaixada, onde atuam quase mil diplomatas dos EUA e funcionários afegãos.
Nesta quinta-feira (3), a embaixada informou que o álcool foi proibido em Camp Sullivan, onde os guardas do ArmorGroup trabalhavam, e seguranças do corpo diplomático foram designados para o campo. Além disso, o escândalo pode levar à quebra do contrato de US$ 189 milhões entre o ArmorGroup e o governo dos EUA, revelou o Departamento de Estado, segundo o jornal "The New York Times".
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