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Bombas

Governo do Irã diz ter frustrado ataques durante eleição

Autoridades iranianas alegaram terem descoberto um plano para realização de atentados com bombas no dia da eleição presidencial, informou nesta quinta-feira (18) a televisão estatal. Conforme o veículo oficial, os agressores têm "fortes laços com estrangeiros" e buscavam "sabotar a eleição e criar distúrbios". Não foram identificados os supostos conspiradores nem revelados os vínculos com estrangeiros. Autoridades investigaram 20 alvos em Teerã e o alvo principal seria Hosseiniyah Ershad, afirmou a imprensa estatal.

Hosseiniyah Ershad, no norte da capital, é um marco religioso e centro cultural, onde muitas pessoas na capital votam. O centro também foi usado por líderes do país para falar às massas, durante a Revolução Iraniana, de 1979. Também nesta quinta-feira a agência Fars informou que uma filha e um filho do ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani foram impedidos de deixar o país. Segundo a agência, Faezeh e Mehdi Hashemi estão sendo investigados por supostamente incitar e organizar protestos após a eleição.

O atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, foi declarado vencedor da eleição. Porém a oposição, liderada pelo reformista Mir Hossein Mousavi, reclama de fraudes. Rafsanjani, bastante influente no país, apoiou Mousavi durante a campanha.

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