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Os corpos de 16 dos militares que morreram no terremoto do Haiti chegarão ao Brasil nesta terça-feira (19), segundo informou o comandante do Exército, general Enzo Peri. Nesta segunda-feira (18), foram encontrados os corpos do tenente-coronel Marcus Vinícius Macedo Cysneiros, e do coronel João Eliseu Souza Zanin, ambos membros da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Com estes, subiu para 19 o número de brasileiros mortos em consequência do terremoto no Haiti, ocorrido no último dia 12. Além dos 16 militares, também morreram a médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e o diplomata Luiz Carlos da Costa. Outro militar continua desaparecido.

Na nota, o Exército brasileiro diz que Zanin servia no Gabinete do Comandante do Exército e que estava no Haiti participando de reuniões de coordenação de pessoal, enquanto Cysneiros era observador da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah)

Os militares mortos serão enterrados com honras militares, em solenidade coletiva que será realizada em Brasília com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos familiares, e serão enterrados como heróis nos seus Estados de origem.

Sob os escombros do Hotel Cristopher, onde funcionava a sede da missão de paz da ONU em Porto Príncipe, a Minustah, encontram-se o corpo do outro militar brasileiro ainda desaparecido. Se o corpo que falta for localizado nas próximas horas, virá no mesmo voo em avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

As honras fúnebres aos militares mortos estão sendo preparadas em comum acordo com o Gabinete da Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. A programação começa com uma solenidade coletiva, provavelmente na Base Aérea, ou outro local a ser definido em comum acordo entre os militares e o Planalto. Embora as mortes tenham decorrido de uma catástrofe ambiental e não de combate, o general disse que as famílias das vítimas receberão todos os direitos de militares abatidos em ação.

O cerimonial inclui salva de tiros e a execução do toque fúnebre, durante o qual um grupo de cadetes levará o caixão envolto na Bandeira do Brasil até o túmulo. A seguir, a bandeira é retirada do caixão, dobrada e entregue à família. A responsabilidade pelo cerimonial deverá ficar com o Comando de Operações Terrestres do Exército.

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