Tropas francesas invadiram um iate seqüestrado por piratas somalis, matando um deles, prendendo seis outros e libertando os dois reféns franceses. Os seqüestrados eram Jean-Yves e Bernadette Delanne, da Polinésia Francesa. Eles estavam viajando no navio de um amigo da Austrália até a França, quando foram capturados em 2 de setembro por piratas no Golfo de Áden. Cerca de 30 soldados participaram, na segunda-feira à noite, da ação de resgate. Os reféns foram liberados em 10 minutos e nenhum soldado ficou ferido.
A operação foi qualificada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, como um aviso aos criminosos de alto-mar. Sarkozy pediu ao mundo que se mobilize contra a pirataria marítima. O presidente francês qualificou a operação - a segundo do tipo realizada pelo país em cinco meses - como uma mostra da "inflexível determinação (francesa) contra a pirataria". "Os piratas sabem agora que estão assumindo riscos, grandes riscos", completou.
Sarkozy disse que ordenou o resgate quando ficou claro que os reféns seriam levados para Eyl, uma zona somali que serve como base para vários piratas. Segundo o líder francês, piratas somalis atualmente mantêm 150 reféns de pelo menos 15 embarcações, sobretudo em Eyl.
Houve neste ano 54 ataques de piratas na costa da Somália, a maioria deles no Golfo do Áden. "O mundo não pode aceitar isso. Hoje não há mais casos isolados, mas uma verdadeira indústria do crime", avaliou Sarkozy.
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